[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Foi encerrada no final da tarde de ontem, quarta-feira, mais uma etapa do curso de formação de professores no programa `Saúde e Prevenção nas Escolas´. A capacitação, iniciada no dia 19 deste mês, foi desenvolvida no auditório do Centro Municipal de Aperfeiçoamento de Recursos Humanos Professor Fernando Lins de Carvalho. Foram realizadas palestras e oficinas voltadas para a questão da sexualidade na adolescência. O curso teve dentre os objetivos discutir os gêneros, a sexualidade e a vulnerabilidade dos adolescentes nos dias atuais.

A palestrante foi a antropóloga e professora Fátima Lima Santos, doutoranda em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Universidade de Medicina do Rio de Janeiro. Nesta etapa, os professores da rede municipal de ensino tiveram a oportunidade de discutir a sexualidade pelo enfoque dos papéis sociais e culturais. Segundo Fátima, a participação dos professores foi fundamental, porque eles irão ampliar suas visões sobre o tema quando na sala de aula.

“Fizemos um link entre a educação e a saúde diante dos aspectos culturais e sociais. Desta forma, pudemos fazer uma ampla discussão sobre a questão da saúde e prevenção, tema que, por sinal, ainda é revestido de preconceito. Foi um encontro muito salutar. Creio que os educadores voltaram para suas escolas com um amplo conhecimento sobre a diversidade sexual e violência nos espaços educacionais. Certamente os alunos serão beneficiados de maneira direta”, comentou.

A pesquisadora conceituou a violência e as formas em que ela se manifesta, além de esclarecer quais os grupos mais vulneráveis, a exemplo das mulheres, crianças, idosos e pessoas com necessidades especiais. Os docentes assistiram o filme `Meninas´, de Sandra Werneck, que discute a problemática da gravidez na adolescência. “O fundamental é ver a violência enquanto fenômeno social e entender qual a contribuição que cada sujeito pode dar enquanto cidadão, e profissional, no combate à violência. Também é importante compreender a forma pela qual a educação e a saúde podem ajudar no combate a esta prática”, disse Fátima Lima.

A professora de geografia Maria José Correia, da Emef. Thétis Nunes, localizada no bairro América, disse que o curso é muito importante para a formação do docente, que pode desenvolver em sala de aula tudo que aprendeu durante a formação. “Essa atividade é excelente. Nós professores precisamos muito desses ensinamentos e as nossas escolas precisam cada vez mais de professores capacitados, pois assim que sairmos desse momento, poderemos transmitir aos jovens conhecimentos sobre as doenças sexualmente transmissíveis, utilização de camisinhas e gravidez na adolescência”, afirmou a professora.

A professora lamentou a falta diálogo dentro da família, o que, segundo ela, faz com que existam casos, por exemplo, de meninas grávidas aos 12 anos. “A escola é o local onde poderão dialogar de forma consciente e séria, para que se preparem para o futuro. Por isso, a iniciativa da Semed de realizar essa formação é primordial para nós, que poderemos ajudar melhor na formação social dos nossos alunos”, concluiu a professora Maria José.

A coordenadora do programa ‘Saúde e Prevenção nas Escolas’, Nancy Bezerra Oliveira, ressaltou que esse é um trabalho contínuo, pois os temas abordados, a exemplo das DST’s são constantes, por isso, o trabalho não pode ser interrompido. “Em sala de aula, o professor pode trabalhar esses conhecimentos das mais variadas formas junto aos seus alunos. Os conhecimentos podem ser repassados através de teatros, palestras e exposições”, concluiu.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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