Professores da rede municipal de ensino são capacitados a trabalhar com alunos especiais
Foram vinte e cinco professores da rede municipal de ensino capacitados para trabalhar com alunos que possuem necessidades especiais, utilizando as novas tecnologias. O curso faz parte do programa “Educação inclusiva e direito à diversidade”, já executado pela Semed há três anos.
Utilização de comunicação aumentativa e alternativa (CAA), software BoarMaker e sistemas de controle do ambiente e informática acessível foram algumas das tecnologias que os professores aprenderam a utilizar.
A técnica do ministério da Educação Mara Sartoretto, uma das ministrantes do curso, disse ser normal os professores terem dúvidas sobre como trabalhar com os alunos especiais, frisando que o fundamental é que entendam a sua importância dentro desse processo.
“Os docentes precisam auxiliar no desenvolvimento da autonomia, da emancipação do aluno com necessidades educativas especiais, pois a educação especial não trabalha para resolver os problemas dos alunos, mas para auxiliá-los a encontrar a resolução”, disse.
Contribuir para o processo de inclusão e oferecer alternativas aos professores para que melhorem o processo de aprendizagem em sala de aula, são duas das metas desenvolvidas freqüentemente pela Semed.
A assessora da Diretoria de Ensino da Semed, professora Niraíldes Machado Prado, lembrou a importância do papel do professor. “Nossos docentes precisam entender que são o ponto principal nesse processo de inclusão, que são os grandes responsáveis pala mudança de atitude”, disse.
Cada participante do curso recebeu um kit contendo material didático de apoio sobre tudo que aprenderam nesses dias. Após o término da capacitação, eles estarão aptos a trabalhar nas escolas da rede municipal de ensino com os alunos Portadores de Necessidades Educativas Especiais.
Iraíldes de Oliveira Santos, professora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Jaime Araújo, localizada no Bairro Lamarão, que já possui laboratório adaptado, disse acreditar nessa iniciativa e na necessidade do curso. “O mais importante disso tudo é poder fazer com que as crianças especiais tenham um convívio normal em sala de aula, afinal de contas, não só eles, mas todos nós somos diferentes e precisamos aprender a viver com isso”, falou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]