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Desde que foi anunciado, na última quarta-feira, 28, durante encontro entre o governador em exercício, Jackson Barreto, e o ministro da Educação, Aloizio Marcadante, em Brasília, a implantação do Campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS) no Sertão tem sido motivo de expectativas e felicidade para a sociedade sergipana, sobretudo para a população da região.

O novo Campus, que de acordo com o ministro, deverá estar funcionando já em 2014 oferecendo inicialmente os cursos de Agronomia, Veterinária e Zootecnia, promoverá o desenvolvimento e o crescimento socioeconômico daquela região. O empenho e atuação de Jackson Barreto junto ao Ministério da Educação (MEC) foram decisivos para essa conquista, que se alinha aos planos do Governo do estado de interiorização do ensino superior.

O presidente do Conselho Nacional de Educação, ex-secretário de Estado da Educação e ex-reitor da Universidade Federal de Sergipe, José Fernandes de Lima, avalia a chegada da Universidade Federal de Sergipe no Sertão como um grande impulso para o desenvolvimento científico, tecnológico daquela região. “Poderemos observar o aumento do nível de educação da população sertaneja, mas veremos também aumentar o rendimento das pessoas, produzindo um maior desenvolvimento econômico e social para o Sertão. Fico muito feliz, porque esse era um sonho da sociedade sergipana, que já vinha sendo acalentado há muito tempo”.

Segundo José Fernandes de Lima, só a partir do governo Lula que o sonho da interiorização das universidades começou a funcionar. “Numa certa época o governo federal tinha a ideia que não deveríamos fazer essa interiorização das universidades e agora veremos a UFS no Sertão. É um grande ganho, o Governo de Sergipe está de parabéns, mas é a população a grande beneficiada”, lembrou.

Para o ex-reitor da UFS, o Sertão é uma região que pulsa querendo se desenvolver. Ele apontou que os benefícios para o estado são maiores do que os ganhos comuns que se agregam a todo processo de desenvolvimento e estímulo à educação, dando-se também em detalhes mais sutis, como a própria autoestima do sertanejo, o que desencadeará transformações futuras em uma proporção que ultrapassa as fronteiras da região, permitindo o crescimento de Sergipe como um todo.

“No momento que estabelecermos a presença da universidade, verificaremos que até o comportamento das pessoas adquirem uma efervescência que gera uma melhoria no desenvolvimento da cidade, isso aconteceu com Itabaiana, Lagarto e em vários lugares do País onde as universidades federais estão sendo interiorizadas. É um grande salto. A presença da UFS se espalhando pelo estado só faz acelerar o desenvolvimento de Sergipe”, disse Fernandes de Lima.

O presidente do Conselho Nacional de Educação enfatizou ainda que dar garantia de acesso à educação é fazer com que se tenha a escola perto da casa do cidadão, de tal maneira que ele possa participar e possa se desenvolver o mais rápido e no maior nível possível.

“Entendemos que nós, do estado de Sergipe, queremos educação para todos, que o sertanejo tem condições de fazer o curso universitário e merece, além de ter o direito, ter a escola perto da sua casa. No primeiro momento quando estamos montando uma universidade, às vezes, aparecem algumas dificuldades, pode faltar professor ou ter dificuldade em alguma instalação física, mas essa luta tem que ser uma luta de todos, pois a conquista do Campus do Sertão é um projeto da sociedade sergipana”, ressaltou o ex-reitor, aproveitando ainda para mandar uma mensagem no sentido que a população apoie esse projeto.

“Continuem apadrinhando a universidade, considere-a como sendo sua, porque é. A Universidade Federal de Sergipe é do povo sergipano, pressione para que ela cresça o mais rápido possível, mas não perca de vista porque ela é sua”, aconselhou.

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