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É no ambulatório follow-up [termo em inglês, que significa ‘revisão/acompanhamento’] situado no antigo prédio da antiga Maternidade Hildete Falcão Batista, (MHFB), onde a vontade de viver se supera a cada dia. Na recepção da unidade, histórias parecidas se confundem em busca do mesmo objetivo: o desenvolvimento dos bebês prematuros que nasceram na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL).

O pequeno Jairo Dias veio ao mundo com hidrocefalia e chegou a passar dez dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (Utin). Hoje, aos sete meses de vida, começa a apresentar melhoras significativas graças ao acompanhamento especializado que recebe mensalmente. “Aqui, meu filho faz tratamento gratuito com o neuropediatra e com o fisioterapeuta. Já se transformou numa criança esperta, normal como todas as outras. Não tenho do que reclamar”, conta a dona de casa Viviane de Jesus.

Os encaminhamentos realizados diariamente ocorrem a partir de uma avaliação feita com os recém-nascidos que receberam alta da Utin ou passaram pelo Método Canguru na Ala Verde da MNSL. “São crianças que na maioria das vezes apresentaram algumas sequelas por conta do baixo peso ou da prematuridade e que precisam de um tratamento específico,” explica a responsável técnica Maria da Glória Souza.

O serviço conta com várias especialidades: fonoaudiologia, neuropediatra, fisioterapia, oftalmologista, pediatria, serviço social e enfermagem. Além das consultas, a unidade realiza um trabalho de orientação para mães desenvolvendo palestras com temas relacionados à saúde e cuidados com o bebê em casa.

Prevenção

Somente em 2011, o follow-up realizou 5.505 atendimentos em todas as especialidades. Este ano, o serviço já somou 737 consultas. Uma das ações de destaque é a prevenção à cegueira infantil, que acontece graças a um acompanhamento periódico do profissional da oftalmologia através da análise do fundo do olho.

Como esses bebês nascem antes da hora, geralmente com sete meses ou até menos, e ainda não estão totalmente formados na barriga da mãe, correm o risco de apresentar a vascularização da retina incompleta. Por isso que, nesta fase, o diagnóstico precoce é fundamental para fazer as devidas correções.

De acordo com a coordenadora do Núcleo de Apoio ao Trabalho (NAT), Dayse Viana, estudos mostram que a triagem visual ativa em recém-nascidos é um método eficiente para identificar potenciais causas de anormalidades oculares. “Esse exame é recomendado pelo Ministério da Saúde em todas as maternidades de alta complexidade. Fazemos questão de ser referência nesse aspecto, pois segundo conhecimentos médicos atuais, pelo menos 60% dos casos de cegueira e grave comprometimento visual infantil podem ser prevenidos ou tratados,” concluiu Dayse.

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