Prefeitura oferece cursos de qualificação profissional para mulheres marginalizadas

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Profissionais do sexo, donas de casa, mulheres marginalizadas pela sociedade ou que sofreram diversos tipos de agressões por parte dos seus companheiros estão unidas com o mesmo objetivo: qualificação profissional, para inserção no mercado de trabalho. Essa realização está sendo possível diante do curso de cabeleireiro que a Prefeitura de Aracaju está oferecendo, por meio da Fundação Municipal do Trabalho (Fundat).

A satisfação das 20 alunas é evidente, inclusive, com o registro de que algumas já estão desenvolvendo a atividade, contribuindo para o aumento da renda familiar. O curso será encerrado amanhã, dia 12, às 15 horas, na Associação de Mulheres Marginalizadas, sediada na rua Serapião Machado, nº 1, Centro.

A entidade presta assistência às associadas, incutindo-lhes por meio de palestras, a importância da reação enquanto seres humanos, resgatando também a certeza de que são cidadãs e que devem ser respeitadas. A maioria das integrantes passou por diversidades, como espancamentos e estupros por parte dos seus companheiros. Existem também profissionais do sexo que buscam outra profissão.

Para todas elas, o desejo é conquistar um novo espaço; apagar o passado tenebroso e partir para novas perspectivas – a realização profissional e pessoal -, como mulher e mãe. Destaca-se que a maior parte dessas mulheres resiste às dificuldades para sustentar sozinhas os seus filhos.

O clima é de muita descontração durante o treinamento, envolvendo a participação da instrutora Maria José Nunes da Silva e das demais alunas. Foram 120 horas/aula de curso, com o aprendizado em hidratação, cortes feminino e masculino, relaxamento, coloração, entre outras técnicas. “Apesar do curso ser de cabeleireiro, a gente também passa mensagens de otimismo e amizade. São mulheres que passaram ou ainda vivem problemas semelhantes. Daí, o resultado de uma integração maior”.

Maria Silvana de Jesus Santos, 30 anos, viúva, afirmou que está desenvolvendo a atividade de cabeleireira em um salão de beleza próximo à sua residência. “Estou satisfeita porque foi através do curso da Fundat que encontrei nova perspectiva de vida”, comentou, acrescentando que a sua intenção é montar uma microempresa e seguir adiante nessa área.

Selma Oliveira Silva, 33 anos, mãe de dois filhos, também resolveu aumentar a sua fonte de renda. Considerando o que aprendeu, encheu-se de esperança e adquiriu alguns equipamentos. “Estou trabalhando em casa. Transformei um pequeno espaço em um salão. O que estou ganhando está sendo o suficiente para sustentar os meus filhos”.

O presidente da Fundat, Edson Freire Caetano, esclareceu que a proposta da administração do prefeito Marcelo Déda é qualificar a mão-de-obra, incentivando os cidadãos a buscarem novas perspectivas no mundo do trabalho.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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