Prefeitura mantém cooperativa que reúne 30 costureiras no bairro Coroa do Meio
A estrutura física do prédio, as máquinas de costura e o pagamento das despesas de água e luz são disponibilizados pela Prefeitura de Aracaju. “A gente não paga luz, aluguel e ainda tem trabalho pra fazer e assim ganhar nosso dinheiro. A fundação é uma mãe”, diz a presidenta da cooperativa, Juvanete dos Santos.
A cooperativa surgiu há quase um ano a partir da realização do curso de corte e costura promovido pela prefeitura. Voltado para capacitar profissionalmente mulheres de baixa renda da Coroa do Meio, o curso motivou as alunas a se organizarem em forma de cooperativa. “Nós participamos do curso, onde foi possível aprender uma profissão e, depois disso, a fundação teve a iniciativa de formar a cooperativa”, conta a presidenta do órgão.
Regida por estatuto e funcionando por meio de assembléias periódicas, que reúnem as cooperadas para discutir assuntos como especialização da mão de obra, encargo, despesas e compra de material, a Cooperativa de Produção e Trabalhos de Aracaju possibilita a essas mulheres condições de trabalho adequadas e a garantia da subsistência pessoal e familiar. “Aqui na cooperativa eu adquiri uma ocupação. Isso foi ótimo, porque ela surgiu num momento em que eu estava precisando muito e veio garantir o pão de cada dia”, revela a costureira Aleide Santos Vieira, 45 anos.
O resultado da produção dessas costureiras pode ser comprovado nos fardamentos de profissionais da Fundat, de agentes de saúde da Secretaria Municipal de Saúde e ainda em camisas diversas que confeccionam para as crianças assistidas pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), desenvolvido pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania.
Todo o trabalho solicitado pelos órgãos da prefeitura e executado pelas costureiras é revertido em renda para essas mulheres que resgataram a possibilidade de cultivar sonhos. “Com esse dinheiro que recebe a gente pode sonhar e planejar fazer outras coisas, como dar conforto aos filhos, ampliar a casa…”, afirma Rosa Maria Paixão, 31 anos, mãe de seis filhos.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]