[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Amanhã, dia 23, será inaugurado o quinto Centro de Atenção Psicossocial (Caps) em Aracaju. Desta vez será uma instituição voltada para o atendimento a crianças e adolescentes usuários de drogas ou portadores de transtornos mentais graves. O trabalho é fruto de um convênio entre a Secretaria Municipal de Saúde e o Ministério da Saúde, com o apoio da Petrobras.

O Caps da Infância e da Adolescência funcionará articulado com o programa de Saúde da Criança do município, que dará o suporte através de convênios também com Organizações Não-Governamentais. O tratamento dado à clientela infanto-juvenil (crianças e adolescentes com idade até 15 anos) será baseado em oficinas terapêuticas e pedagógicas, como a de música, atendimentos psicológico e psiquiátrico individualizados, e ainda visitas domiciliares.

Cerca de R$ 40 mil serão investidos inicialmente para a aquisição de materiais e outros custos. O novo Caps vai funcionar no bairro São José, com uma estrutura de três consultórios, três espaços para a realização de oficinas, uma sala de vivência, área verde, biblioteca e uma enfermaria para desintoxicação. Além disso, as salas terão suas paredes em cores terapêuticas.
O funcionamento do Caps será em parceria com Conselhos Tutelares e de Assistência Social, que farão o encaminhamento de crianças e adolescentes usuários de drogas ou portadores de transtornos psíquicos.

Histórico O primeiro Caps implantado em Aracaju pela prefeitura foi o Arthur Bispo do Rosário, que funciona em parceria com a ONG Associação Luz do Sol. Em seguida, no ano de 2002, foi construído o David Capistrano. Além destes, a população aracajuana conta com outros dois Caps, o A/D Primavera, com atenção voltada aos dependentes de álcool de drogas e o Liberdade, que funciona 24 horas.

O tratamento em todos os Caps é baseado em oficinas terapêuticas e atividades de educação física e artes plásticas. Todo o cuidado com os pacientes é realizado por uma equipe multidisciplinar, formada por psiquiatras, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, arte-educadores, professores de educação física e oficineiros.

Depois de implantada essa nova forma de atendimento a usuários portadores de transtornos mentais, o número de internações em clínicas psiquiatras reduziu em 40%. Isso mostra o quanto é importante um tratamento fundamentado no respeito, evidenciando que é possível se conviver com as diferenças.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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