[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Mais jovens e adultos terão a oportunidade de ultrapassar a barreira que impede o acesso ao mundo letrado. Com a implantação da segunda etapa do programa Brasil Alfabetizado, uma parceria entre a Prefeitura de Aracaju, o governo federal e a Fundação BB Educar, 36 novas turmas estarão em atividades a partir da próxima segunda-feira, dia 8. Durante a manhã de hoje, dia 4, os alfabetizadores participaram da primeira reunião administrativa e pedagógica promovida pela Secretaria Municipal de Educação (Semed).

O encontro aconteceu no Centro Municipal de Aperfeiçoamento de Recursos Humanos (CEMARH), conduzido pela diretora de planejamento da Semed, Heleonora Cerqueira, e pela coordenadora pedagógica do programa, Silma Bispo. “Nessa reunião, os novos alfabetizadores receberam o kit de livros que será usado com os alunos e todas as informações sobre o funcionamento do projeto”, disse Silma. “Todas as segundas-feiras teremos reuniões de horas de estudo, para orientação e acompanhamento pedagógico”, completou.

Com salas de aula distribuídas especialmente em regiões carentes da capital, o projeto Brasil Alfabetizado reúne cerca de 25 alunos por turma. “Estamos dando preferência aos locais onde não tinham turmas da primeira fase do programa, haverá uma forte concentração na zona norte da capital”, afirmou Heleonora Cerqueira.

Cidadania
Diversificado, o corpo de alfabetizadores é formado por professores e também por pessoas que irão inaugurar sua primeira experiência com a prática do ensino. São jovens e adultos, estudantes e profissionais de diversas áreas de atuação que mantém entre si uma unanimidade: o desejo cidadão de contribuir com a capacitação de adultos e jovens rumo ao acesso à leitura e à escrita.

“Alfabetizar pessoas jovens e idosas vai ser um desafio para mim”, revelou Isabel Souza. Aos 42 anos, a auxiliar administrativa destacou sua aspiração. “Minha expectativa é passar algo de bom para meus alunos, para que no futuro possam ler e escrever o nome deles. Isso para mim será uma vitória”, disse.

Acostumado a lecionar para crianças em aulas de reforço, Gilvan Reis, 30, desempregado, terá sua primeira experiência em sala de aula. “Gosto muito de dar aula, mas só ensinei crianças. Esse vai ser um grande desafio, mas estou confiante. Espero que eles aprendam a assinar o nome, ler…”, ressaltou.

Os alfabetizadores recebem R$ 15,00 por aluno. Tanto os educadores quanto os alunos não precisam se deslocar para áreas distantes de sua residência, uma vez que as aulas irão acontecer na própria comunidade, em locais como associações de moradores e escolas da rede municipal.

Investimento
Cada etapa do projeto Brasil Alfabetizado possui cinco meses de duração, sendo que a primeira fase se estende até abril. Trinta turmas espalhadas em toda a capital reúnem cerca de 500 homens e mulheres, a partir dos 15 anos, que estão aprendendo as primeiras letras gratuitamente.

No dia 17 de fevereiro, os alunos receberam das mãos do prefeito de Aracaju, Marcelo Déda, o material pedagógico, que consiste em lápis, borracha, caderno, porta-documentos e caderno. O investimento da PMA, do governo federal e da Fundação BB Educar é movido pelo desafio de erradicar o analfabetismo em Aracaju, que possui cerca de 10 mil analfabetos.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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