Prefeitura discute novos projetos habitacionais para Aracaju
“Os investimentos contabilizados pela administração municipal no setor habitação são na ordem de R$ 130 milhões, levando em conta todas as modalidades existentes como o PAR; PSH e o HBB”, afirma Lúcia Fálcon. De acordo com a secretária, Aracaju está inserida em quase todas as linhas de financiamento de habitação e infra-estrutura existentes no país, inclusive em programas internacionais de habitação, a exemplo do BID. “Nesse encontro, a nossa expectativa é consolidar as ações já desenvolvidas no setor habitacional e aproveitar a boa imagem da capital sergipana junto aos agentes financeiros para captar novos recursos”, enfatiza a secretária.
No período da manhã, o engenheiro Paulo César Cruz, consultor do Programa Moradia Cidadã destacou a importância do projeto de revitalização da Coroa do Meio, uma ação de grande destaque social. “Hoje temos 72 áreas subnormais com deficiência urbana e um déficit habitacional de 23.500 famílias. De imediato é necessária a construção de 13 mil unidades habitacionais e com uma política de não trazer miséria no município com fiscalização, conscientização dos moradores, geração de renda. A cidade tem que crescer para ter sustentabilidade”, afirma o engenheiro.
Dentro das novas técnicas que poderão ser adotadas pela administração de Aracaju, o engenheiro ambiental da Universidade do Espírito Santo, Ricardo Franci Gonçalves apresentou o projeto “Solução para tratamento de esgotos”. Trata-se de uma técnica que permite inserir a estação de tratamento num bairro ou conjunto habitacional sem que a comunidade rejeite. “É uma estação compacta, que não ocupa muito espaço, moderna, com tratamento biológico e desoderizado. Hoje esse projeto já é adotado em várias cidades brasileiras”, disse o engenheiro.
O arquiteto Márcio Machado, da Gerência Nacional de Padrões de Engenharia e Trabalhos Sociais da CEF, também está participando da reunião com a Seplan. Ele veio a Aracaju colaborar com a Secretaria na elaboração de novos projetos com tecnologias de baixo custo para a área da habitação. “São tecnologias já conhecidas, porém pouco aplicadas no Brasil. Vamos resgatar esses métodos que, além de adotar produtos bem mais em conta, ainda propiciam a geração de emprego e renda nas comunidades onde são aplicadas, isso porque a filosofia do projeto é também fazer com que a matéria-prima seja fabricada pela própria comunidade”, enfatiza Márcio Machado.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Prefeitura discute novos projetos habitacionais para Aracaju – Fotos: Pedro Leite