Prefeitura de Aracaju prioriza atenção à saúde da família
Atualmente, todas as Unidades de Saúde da Família (USF) do município têm uma estrutura física idêntica, dentro de um padrão de ambiência humanizada e cidadã, contando com todos os critérios de logística da SMS, como: sala de espera ampla; banheiros adaptados para portadores de necessidades especiais; sala de vacina; sala de observação equipada para situações de urgência; sala de coleta, sala de nebulização (aerosol), ala de procedimentos e de atendimento individual; espaço para reunião e sistema de esterilização de acordo com as normas da Vigilância Sanitária.
Em 2000, apenas 30% da população era coberta pelas Equipes de Saúde da Família (ESF). Em alguns lugares, como o bairro América, por exemplo, apenas 40% da população tinha acesso aos serviços oferecidos nas unidades básicas. Com a realização dos concursos públicos, em 2004 e 2005, a Prefeitura de Aracaju aumentou consideravelmente o quadro profissional da rede que, somado aos investimentos na estrutura física e à nova organização do trabalho, estabelecido com a nova concepção de acolhimento, possibilitou o aumento da cobertura das equipes do PSF em todo território.
Quadro profissional
Além da estrutura física, o quadro profissional da rede também evoluiu, possibilitando ao município expandir a cobertura do programa para 89% da população aracajuana.
Atualmente são 126 Equipes de Saúde da Família (ESF), compostas por médicos, enfermeiros, auxiliares, dentistas, agentes comunitários de saúde e mais um diferencial que em nenhum outro município do país existe: a presença de assistentes sociais e pediatras compondo as equipes. Em 2000 apenas 49 ESF atuavam no município e suas ações estavam restritas a uma cobertura de apenas 32% da população.
A implantação de pediatras nas ESF reflete o compromisso da Saúde Municipal de garantir uma referência local no cuidado da criança, dado que em Aracaju cerca de 25% da população tem até 12 anos de idade. Em algumas unidades como a USF Lauro Dantas, localizada no bairro Bugio, a população conta com a atuação de três pediatras.
Acolhimento
Outra transformação importante concerne à mudança no acesso aos serviços por parte da população. Antes da implantação do Acolhimento, a população tinha o acesso aos serviços da atenção básica mediado pela distribuição de fichas, limitadas por semana, que produzia filas nas madrugadas e vendas das mesmas. Atualmente não existem mais filas. A espera é estabelecida através de um serviço informatizado, pautado exclusivamente na prioridade do caso (estratificação de risco) e na ética do profissional.
O acolhimento acabou com aquelas filas incômodas que perturbavam o acesso dos usuários aos serviços de atenção básica. Concebido como um procedimento de escuta qualificada, desempenhado por um profissional de nível superior, de alto padrão que é o enfermeiro, o serviço consegue estabelecer qual é a situação que requer atendimento prioritário, como também atende e escuta as principais queixas da população que se beneficia do serviço, qualificando essa queixa e orientando de que maneira essa queixa pode ser atendida da melhor forma. Além da garantia de que todos serão atendidos, preservando, desta forma, o princípio de equidade.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]