Prefeitura de Aracaju oferece ponto de apoio para garis e margaridas
Todos os dias, cerca de 50 trabalhadores responsáveis pela limpeza do Centro se reúnem no local antes do início da jornada e para lá retornam nos intervalos e fim do serviço. A maior concentração acontece pouco antes das 7h e 17h e logo depois das 17h e 23h, horários de entrada e saída das equipes diurna e noturna, respectivamente.
Há cerca de cinco anos, o ponto de apoio ganhou o nome de Casa do Gari e, em 2006, passou a funcionar em um prédio mais amplo, do outro lado da mesma avenida. Novas atividades foram aos poucos sendo realizadas no local, a exemplo de aulas de alfabetização para os funcionários.
Os garis e margaridas também incorporaram as transformações, passando a se organizar como em uma cooperativa. Juntos, eles compraram uma televisão para equipar a Casa e começaram a estabelecer cotas mensais para a compra de alimentos utilizados na preparação das refeições.
Segundo o coordenador da Casa do Gari, Marcos Oliveira, o espaço hoje é tido como uma segunda casa para os trabalhadores. “Todos gostam muito daqui; se sentem à vontade realmente. E eles merecem isso, porque fazem um trabalho muito importante para a cidade”, acredita.
A margarida Simone Conceição, que trabalha na Emsurb há mais de 20 anos, conta que a rotina ficou mais fácil depois da criação do ponto de apoio. “Antes a gente ficava na rua e não tinha como trocar de roupa nem usar o banheiro. A gente comia sentada na calçada. Às vezes as colegas seguravam um papelão para a gente poder trocar de roupa. Era um sacrifício! Hoje, graças a Deus, isso não acontece mais”, lembra.
Para ela, o espaço é importante também porque favorece a união dos trabalhadores. “Aqui a gente conta nossos problemas e um vai ajudando o outro. A gente ouve, dá conselhos e no final todo mundo volta pra casa mais aliviado. É muito bom!”, conta sorrindo.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]