[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Prefeitura de Aracaju está acompanhando as dificuldades enfrentadas pela cidadã Gracineide Duarte, vítima do desabamento ocorrido nesta madrugada, dia 27, no Lamarão. Com as últimas chuvas, parte da casa dela foi destruída e a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania está dando assistência à família.
A assistente social Marta Gama, titular da secretaria, lamenta o episódio e informa que a situação inspira cuidado e a Semasc está adotando as providências para transferir a família dela para casas de parentes que moram na mesma localidade e que se dispõem a recebê-la. “A secretaria enviou uma equipe ao local para fazer o acompanhamento, identificar as necessidades da família para então desenvolver as atividades emergenciais”, explica Marta Gama.
A tragédia de Gracineide parecia anunciada. Ela estava incluída no Programa Morar Melhor, cujo cadastro foi realizado no ano 2000 pela Prefeitura de Aracaju. O Programa Morar Melhor foi concebido para reconstruir casas de pessoas de baixa renda edificadas em área de risco de desabamento. Cerca de 120 imóveis foram identificados em situação de risco no ano 2000.
Para evitar prováveis transtornos, a prefeitura firmou convênio com a Caixa Econômica Federal para reedificar estas construções baseando-se em critérios técnicos. As equipes da Caixa e da PMA realizaram uma vistoria nos 120 imóveis antes de iniciar as obras. Os técnicos da Caixa definiram então os critérios para contemplar os imóveis cadastrados com as obras de reconstrução.
Infelizmente dona Gracineide foi excluída do Programa porque agiu de forma precipitada. Antes das obras serem iniciadas em sua casa, ela construiu um cômodo sem qualquer orientação técnica, um encaminhamento não aceito pela Caixa Econômica Federal. Por conta disso, o banco se recusa a financiar obras sem orientação técnica porque sabe dos riscos que um empreendimento pode causar se não houver um acompanhamento técnico.
Atendendo ao cadastramento realizado no ano 2000, já foram reconstruídos 21 imóveis no bairro Japaozinho, 22 no Aloque e 22 no Lamarão. Os demais estão em fase de execução. Em algumas localidades as obras já foram iniciadas. “As pessoas têm que ter uma certa paciência porque há questões burocráticas para a liberação do financiamento”, explica a secretária Marta Gama.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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