[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Discutir e coletar informações que possam subsidiar a composição de um projeto para a revitalização do rio São Francisco, propondo a abordagem das principais questões que afligem as comunidades ribeirinhas e ameaçam a sobrevivência do próprio rio. Esta foi a principal meta do vice-presidente da República, José Alencar, ao participar da palestra do Projeto São Francisco, realizada na noite de ontem, no auditório da Codise, ao lado do prefeito Marcelo Déda e contando com a presença de representantes do governo do Estado, parlamentares, ambientalistas e comunitários.

A programação foi iniciada com a apresentação de um projeto desenvolvido por técnicos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), descrevendo as intervenções em toda a bacia do São Francisco e apontando as intervenções necessárias em cada estado. Em seguida, foi iniciado um debate onde parlamentares e ambientalistas questionaram alguns pontos e sugeriram alterações que foram anotadas pessoalmente pelo vice-presidente, que prometeu determinar um estudo mais aprofundado das questões que, segundo ele, na medida do possível, serão adotadas.

“A minha missão aqui é discutir e ouvir dos estados as suas propostas para que possamos construir um plano de ação que atenda às necessidades dos estados e garanta a auto-sustentabilidade do próprio rio. É preciso deixar claro que estamos abrindo um novo debate com os estados do Nordeste, a partir de uma nova perspectiva que redefinirá os objetivos do projeto”, enfatizou o vice-presidente.

Durante o debate, o prefeito Marcelo Déda, que foi, ainda como deputado federal, vice-presidente da comissão especial que tratou do assunto na Câmara, destacou a principal mudança no que se refere à abordagem da questão que, segundo ele, é tida hoje como uma das prioridades nacionais e não apenas um problema do Nordeste.

“Não podemos esquecer que hoje estamos discutindo com o vice-presidente da República uma proposta que tem como foco principal a revitalização, ao contrário do projeto anterior do (ex-presidente) Fernando Henrique que nos enviou burocratas cujas propostas partiam da transposição. Isto já serve para demonstrar a importância que o presidente está dando à questão”, disse.

O prefeito complementou afirmando que, a partir desta nova concepção, Sergipe tem uma nova perspectiva em relação aos projetos de irrigação e abastecimento de água, já que agora há um projeto integrado envolvendo desde ações de revitalização até a proposta de transpor águas da bacia do rio Tocantins para a bacia do São Francisco, numa vazão de 100 metros cúbicos por segundo.

“Isto pode ofertar água suficiente para o Nordeste setentrional e garantir outros projetos na bacia do São Francisco, melhorando, inclusive a sua vazão e beneficiando significativamente os aspectos ambientais. Por tanto, é necessário nos debruçarmos com cuidado sobre este novo projeto que foi concebido sob um novo rigor técnico e científico, mais preocupação ambiental e um novo status político”, declarou Déda.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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