Prefeito Edvaldo Nogueira reúne educadores para discutir paralisação na Emef Laonte Gama
Segundo o prefeito Edvaldo Nogueira é inconcebível que a Prefeitura de Aracaju, assim como qualquer instituição ou mesmo pessoa de bem, aceite de forma passiva os atos de violência e intimidação ocorridos em frente à escola no último sábado, dia 16. “Nós não podemos ceder às pressões da marginalidade. A Prefeitura de Aracaju não pode ceder a isso, portanto nós não vamos ceder e eu não vou ceder”, declarou o prefeito, acrescentando que também conversou com secretários do município e a diretoria da escola e ficou determinada a reabertura da escola amanhã, sexta-feira.
“Não podemos aceitar que os fora da lei obriguem uma escola a fechar. Inclusive a sociedade tem que se pôr contra isso e a escola também tem que enfrentar essa situação. Já tomamos as medidas cabíveis. A Guarda Municipal já faz a segurança do local, no entanto esse é um problema de segurança pública. Por isso, pedimos a colaboração do Governo do Estado, através da Secretaria de Segurança Pública, que também já tomou medidas colocando rondas da Polícia Militar no local”, informou o prefeito.
A secretária municipal de Educação, Tereza Cristina, destacou o apoio dado pelo prefeito à equipe diretiva da Laonte Gama, prestando solidariedade e se colocando à disposição para enfrentar esse problema. “Não podemos ficar reféns da bandidagem. A escola não vai se colocar refém desse grupelho que perturba a comunidade. A escola Laonte Gama goza de um prestígio muito grande na comunidade; é muito bem vista e procurada; tem uma boa acolhida na sociedade por conta de sua banda marcial, que todos os anos é destaque, bem como pelo projeto Escola Aberta, que cede o seu espaço nos finais de semana para a comunidade local ter momentos de lazer. A reunião foi muito positiva, porque o prefeito deu esse apoio à equipe e mostrou sua preocupação com a segurança de todos”, destacou a secretária.
Para o coordenador geral da Escola, Gicelmo Albuquerque, a reunião serviu para motivar a coordenação a não desanimar e persistir no seu trabalho. “A forma com que o prefeito nos atendeu e a maneira como ele se colocou perante os coordenadores foi muito positiva. Ele garantiu que iria enfrentar junto conosco os problemas da escola. As suas palavras deram muita confiança ao grupo e muita força para a continuidade da nossa batalha”, contou Albuquerque, acrescentando que o prefeito estará amanhã logo cedo na unidade escolar, durante a retomada das aulas.
Ações de conscientização
O prefeito Edvaldo Nogueira destacou também que é importante conscientizar a população para que denunciem atitudes em confronto à lei. “Vamos criar um processo de conscientização e de mobilização, mas é importante destacar que o sentido é de cada vez mais melhorar a educação e fazer com que os alunos tenham um ensino público de qualidade, garantindo um futuro longe da ociosidade, que é um dos fatores que gera criminalidade. Parabenizei os diretores por estarem enfrentando o problema e eles podem ter certeza que o prefeito está junto com eles na resolução do assunto”, ressaltou Edvaldo.
Durante a reunião, a equipe de coordenação da escola presente foi unânime em retornar as aulas amanhã, sexta-feira. De acordo com o coordenador Gicelmo Albuquerque, os três dias de paralisação serão repostos nos dias 25, 26 e 27, sem nenhum prejuízo para os alunos. Além disso, a escola também dará sua resposta aos atos criminosos cometidos na comunidade. “A maneira que a escola vai contribuir será na conscientização de pais e alunos no combate a essa marginalidade. Sabemos da dificuldade da realização de um boletim de ocorrência, onde ficaria frente a frente com o marginal. Por isso trabalharemos com o disque-denúncia. Utilizaremos inclusive camisas com o número”, informou Albuquerque.
A partir da próxima segunda-feira, dia 25, professores e funcionários da escola usarão camisas do ´Movimento reage Santa Maria´, frase que virá em destaque na frente. Nas costas terá o número do disque-denúncia (0800 79 0147). “Também vamos procurar outros núcleos do município, como unidades de saúde, para que usem a mesma camisa. Vamos ainda formar uma comissão que irá espalhar cartazes pelo bairro, como uma forma de mostrar que não nos intimidaremos com a marginalidade”, ressaltou o coordenador.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
