[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, participou na manhã de hoje, quarta-feira, da abertura da 6ª Conferência Municipal de Assistência Social de Aracaju, promovida pelo Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), com apoio da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Semasc).

O evento, que acontece até amanhã, quinta-feira, no auditório do Centro de Convenções de Sergipe, tem o objetivo de avaliar a implementação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nos últimos dois anos, com vistas à efetivação do Plano Decenal na esfera Municipal.

“Esse é o momento de debater, discutir, levantar idéias e fazer críticas para que a gente possa recolher o conjunto de opiniões e ter uma base para traçar metas para os próximos anos, que são os planos decenais da política de assistência social e cidadania. É preciso que haja efetivamente a participação coletiva”, destacou o prefeito Edvaldo Nogueira.

O prefeito destacou ainda a importância de que as políticas sociais deixem de ser assistencialistas. “Nós temos muitas coisas difíceis na assistência social, muitos problemas e dificuldades. Um deles é fazer com que a assistência social deixe de ser uma dádiva do governante, para que passe a ser uma política de Estado. Ou seja, a assistência social como direito, como elemento construtor da cidadania e não como assistencialismo. A assistência social como elemento não de acomodação da sociedade, mas de progresso, como um elemento de passagem e não elemento definitivo”, apontou.

A secretária Municipal de Assistência Social, Rosária Rabelo, disse que é importante que a política de assistência social se una a outros conjuntos de políticas públicas e deixe de ser uma política isolada.

“Não podemos escorregar na tentação de pensar a assistência social como uma política isolada, voltada para a proteção das vulnerabilidades pela pobreza e pela exclusão. Precisamos pensar a assistência social num conjunto mais amplo da seguridade social e também no conjunto das políticas públicas, voltadas para as necessidades e direitos básicos do cidadão. Há dez anos, todos nós sabemos que pouco se falava de assistência social como política pública neste país. O entendimento geral e, sobretudo a prática , afirmava a assistência social como sinônimo de assistencialismo, porque tradicionalmente a assistência social era vista como ação paternalista e clientelista”, comentou Rosária.

Para a presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Lisandra Vieira, a conferência é um evento importante, pois finalmente está se conseguindo transformar em realidade direitos sociais garantidos na constituição. “Não podemos deixar de ressaltar a importância da assistência social como política pública, que tem o objetivo promover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica, em especial para famílias, indivíduos e grupos que delas necessitem. Ela também tem como objetivo contribuir para a inclusão e eqüidade de usuários de grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços em áreas urbana e rural. Por isso, essa sexta conferência é uma data histórica, porque todos somam esforços na operacionalização da política, transformando em ações o que um dia foi definido na constituição de 1988 e na lei orgânica de assistência social de 1993”, avaliou.

Segundo o conselheiro do Conselho Nacional de Assistência Social, Ademar Marques, a assistência social hoje é uma política que transcende qualquer governo. “A assistência social tem dado o exemplo de que nós fazemos hoje uma política que perpassa qualquer que seja realmente o governo. É um compromisso pactuado entre o poder público e a sociedade. Isso é que é importante, nós construirmos um futuro mais humano”, afirmou.

A 6ª Conferência de Aracaju reúne mais de 350 delegados escolhidos nas pré-conferências realizadas em cinco Distritos da capital. Também participaram do evento os vereadores Manoel Marcos e Rosângela Vieira; a deputada estadual Tânia Soares; a presidente do Conselho Estadual de Assistência Social, Kátia Araújo; os secretários municipais Tereza Cristina (Educação); Sílvio Santos (Governo); Bosco Rolemberg (Chefia de Gabinete); Rômulo Rodrigues (Participação Popular); Coronel Magno Silvestre (Guarda Municipal); Luciano Pimentel (Planejamento); Jéferson Dantas (Finanças); Carlos Cauê (Comunicação); Luís Carlos (Procuradoria); Marcos Ramos (Saúde); Carlos Magno (Trabalho e Renda); José Monteiro (Relações Institucionais e Articulação Política); a assistente social Marta Gama, representando secretária de Estado de Inclusão e do Desenvolvimento Social, Ana Lúcia; e a coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres do Estado, Neusa Malheiros.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.