Prefeito destaca avanços no andamento do projeto Coroa do Meio

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Durante a inauguração das reformas e ampliações de escolas municipais e da Casa da Família no bairro Coroa do Meio, o prefeito de Aracaju, Marcelo Déda, destacou os avanços já obtidos no andamento das obras do projeto de reurbanização do bairro. A construção da avenida perimetral, que ligará o terminal de ônibus da Atalaia à rua Urbano Neto, as novas casas que vão abrigar 600 famílias que atualmente moram em palafitas, e a transformação da unidade de saúde Hugo Gurgel para os mesmos padrões das sete novas unidades de saúde construídas pela prefeitura, são obras que vão modificar completamente a rotina da população daquela área.

Além de residências de alvenaria com água encanada, luz, esgoto drenado, ruas calçadas e segurança, a comunidade passará a contar com a rede de proteção social ampliada. “A diferença está no fato de que quem sair das palafitas não vai para outro bairro longe do trabalho e do transporte. Todos vão continuar morando na Coroa do Meio. Esta é uma prova de que se pode fazer urbanização e regularizar propriedades de terrenos sem que o preço disso seja a destruição de comunidades e a expulsão das pessoas do ambiente em que moram e conseguem sua sobrevivência”, enfatizou o prefeito ao lembrar a entrega já realizada de 24 casas no Largo Eleanor Roosevelt.

O Museu do Mangue também vai integrar a revitalização da Coroa do Meio e será um centro de referência de educação ambiental. “O museu servirá para que a comunidade possa aprender a conviver com o mangue sem polui-lo e manejando com cuidado essa importante parte do ecossistema aracajuano e sergipano”, explicou o prefeito Marcelo Déda.

Dificuldades e persistência

O trabalho em parceria com o Ibama também foi lembrado por Marcelo Déda, que destacou a necessidade de discussões com a instituição para considerar os impactos ambientais da obra, preocupação que sempre permeia os trabalhos de infra-estrutura realizados pela administração municipal.

Sobre as dificuldades financeiras encontradas pela Prefeitura de Aracaju para levar o projeto adiante, o prefeito Marcelo Déda disse que “se nós não estivéssemos convencidos da justeza da obra e não tivéssemos coragem e compromisso social, teríamos desistido”, numa referência ao descumprimento do protocolo de intenções assinado com o governo Federal na gestão anterior à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deixou de enviar R$ 4 milhões para a execução da obra.

Isso obrigou a prefeitura a apertar o orçamento e investir, além dos R$ 3,5 milhões previstos, mais R$ 4 milhões com recursos próprios para assegurar a continuação dos serviços. Os outros R$ 5 milhões são provenientes de uma parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “Mas isso não foi motivo para a gente parar de trabalhar porque nós acreditamos no projeto e usamos o dinheiro do povo de Aracaju. Não podemos parar e nem fugir da nossa responsabilidade”, frisou o prefeito.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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