Prefeito defende soberania nacional

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]“A independência não foi apenas um grito no dia 7 de setembro. Foi um longo processo de derrotas e vitórias que não acabou naquela data. Somos herdeiros desse processo e não podemos abrir mão de cumprir nosso papel histórico: o de ser um país que luta para firmar a soberania nacional e de entregar às próximas gerações um Brasil mais forte, justo, democrático e com uma perspectiva de futuro melhor”. A declaração é do prefeito de Aracaju, Marcelo Déda, durante a reunião realizada ontem, dia 19, na Loja Maçônica Cotinguiba, uma entidade secular que agrega diversos membros da sociedade e empresários.
Esteve presente à reunião, acompanhado do prefeito, o Capitão PM Henrique Rocha, comandante da Guarda Municipal e também um dos membros da Loja Maçonica. “Fazemos reuniões semanalmente. Discutimos todos os assuntos de âmbito político, econômico e social, mas uma das principais funções da entidade é ajudar os mais necessitados”, afirmou, ao ressaltar o caráter filantrópico da instituição.
O prefeito Marcelo Déda, que esteve pela 1ª vez na sede da maçonaria, foi o convidado deste mês, quando se comemora a histórica data do 7 de Setembro. O tema de sua palestra foi a “Independência do Brasil”. Déda fez uma retrospectiva histórica sobre o assunto e estabeleceu um paralelo com o Brasil atual. Segundo ele, a data em que se comemora a emancipação política do país não pode ser resumida nem analisada sob um único aspecto.
“A história do Brasil é marcada por uma série de eventos que revelaram um compromisso profundo que o país sempre teve de consolidar o seu destino. O grito de independência representou simbolicamente o começo de uma luta que travamos até hoje para nos firmarmos como nação independente”, disse, ao destacar a “política de submissão” que Portugal impôs ao Brasil naquela época, e que se reflete até hoje em relação aos Estados Unidos.
Déda alertou que pode acontecer ao Brasil o mesmo que vem acontecendo com a Argentina que, segundo ele, “é hoje um país sem soberania” por atender a todas as regras impostas pelo Fundo Monetário Internacional – FMI. “Nem moeda a Argentina tem mais. Quando um país perde a capacidade de produzir política monetária, é porque todo o resto vai mal. Torna-se necessário acabar com a crença de nós não podermos caminhar com as próprias pernas”, disse.
O prefeito destacou também o importante papel que a maçonaria desempenha ao longo da história, como aliada na construção de uma consciência emancipadora de libertação.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]