[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O prefeito de Aracaju, Marcelo Déda, participou na tarde de hoje, dia 24, do ato público contra a violência que se propagou no Brasil. A manifestação foi também um protesto contra o assassinato do prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel, ocorrido na madrugada do domingo passado.
Estavam presentes no ato, o vice-prefeito Edvaldo Nogueira, o senador José Eduardo Dutra, a deputada federal Tânia Soares e diversos secretários municipais: Rogério Carvalho, da Saúde; Nilson Lima, de Finanças; Ana Lúcia Menezes, da Educação; Conceição Vasconcelos, Ação Social; Conceição Vieira, da Fundação Municipal do Trabalho; Lúcia Falcon, Planejamento; Silvio Santos, Orçamento Participativo; Wellington Mangueira, Ouvidoria do Município; Oliveira Júnior; Adminsitração; e Cristian Goes, Comunicação Social.
Marcelo Déda iniciou seu discurso afirmando que a sociedade brasileira, após o assassinato de Celso Daniel, está tentando encontrar uma resposta para a situação de completa insegurança que assola o país. Para ele, o povo brasileiro está testemunhando a destruição do aparato de segurança do Estado. Segundo o prefeito, o crime organizado está assumindo uma proporção nunca vista na história do Brasil. “É a banalização da vida humana”, disse.
O prefeito criticou a política capitalista implantada em quase todo o mundo. De acordo com ele, a população mundial, em especial a sociedade brasileira, está sendo vítima do triunfo de um conceito de sociedade que despreza o homem para valorizar os bens materiais.
Déda caracterizou esse conceito de sociedade como a “cultura do ódio e forças do atraso”, estas que para o prefeito não respeita lideranças que vão para o campo levar o trabalhador sem terra na esperança de uma vida digna com a reforma agrária e que se valem da violência assassinando o líder seringueiro Chico Mendes, e os trabalhadores rurais na cidade de Eldorado dos Carajás, no Pará.
O prefeito lembrou ainda que as mesmas forças que se aproveitaram da exploração do trabalho infantil não podiam aceitar uma voz como a do ex-vereador Carlos Gato, de Boquim, que ecoava no interior do Estado denunciando a violência contra as crianças. “Estamos hoje aqui para cobrar as investigações e os resultados, porque Sergipe quer que aqueles que mataram e mandaram matar o vereador estejam no banco dos réus, para pagar pelos seus crimes perante a sociedade”, afirmou.
O promotor de Justiça Valdir Dantas, assassinado na estrada de acesso ao município de Cedro de São João, também foi lembrado por Déda como exemplo de impunidade e do esfacelamento da segurança pública em Sergipe.
Emocionado, Marcelo Déda lembrou o prefeito Celso Daniel, amigos há pelo menos 20 anos. “Fomos companheiros durante dois anos na Câmara Federal. Ele era exemplo de um político digno, de caráter, o Brasil sentirá muito sua falta”, declarou.
Para Déda, o governador de São Paulo, Geraldo Alkmim, não agiu de forma enérgica no intuito de localizar o possível cativeiro do prefeito assassinado. “Não podemos aceitar calados que Celso tenha sido sequestrado às 23h e às 23h15, eu e o Lula já sabíamos. Às 23h30, o governador já sabia e não tomou nenhuma providência”, protestou.
Ele finalizou dizendo que o ato em Aracaju não tem sentindo de vingança, mas justiça nas soluções de assassinatos em Sergipe e no país. “Não queremos mais sangue nem vingança, mas justiça para Valdir, para Carlos Gato, para Toninho do PT, (prefeito assassinado de Campinas), para Celso Daniel e para os brasileiros e brasileiras que são cotidianamente vítimas da violência neste país”, declarou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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