[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]“Acho um absurdo o fechamento do aeroporto e da lixeira de Aracaju”. Foi com esta declaração que o prefeito Marcelo Déda resumiu sua opinião sobre a proposta protocolada pelos Ministérios Públicos Federal e Estadual na última terça-feira, dia 29. “Enquanto estiver fechada a lixeira o lixo de Aracaju vai ficar onde? Na porta das pessoas? O lixo vai ser jogado no rio ou queimado numa rua de Aracaju?”, indagou o prefeito durante a entrevista coletiva realizada na manhã de hoje, dia 2, na sala de reuniões de seu gabinete.
De acordo com ele, a discussão sobre a implementação do aterro sanitário tem avançado no sentido da colaboração do governo estadual, que autorizou a prefeitura a localizar terrenos que serão desapropriados pelo Estado para que possa ser instalado. Um convênio com a Infraero em parceria com a Emsurb – Empresa Municipal de Serviços Urbanos – para manter uma fiscalização constante afim de evitar focos de lixo nas áreas de pouso e decolagem dos aviões nas cercanias do aeroporto já está sendo viabilizado.
“Foi constatado tecnicamente que não é apenas da lixeira que vêm os pássaros. Há focos de urubus dentro da área do aeroporto”, disse Déda. “Enquanto não se muda o aterro, medidas paliativas estão sendo estudadas para diminuir os riscos do ponto de vista da segurança dos aviões”, completou.
Segundo o prefeito, são cinco as principais dificuldades de implementação do aterro. A área que for escolhida para sua instalação terá que ser submetida a um longo estudo de impacto ambiental, o terreno terá que estar além dos 20 km do raio de segurança do aeroporto e para que o aterro funcione em condições ideais de manejo e gerenciamento o valor investido será grandioso. “Além disso, é necessária uma maior participação das autoridades onde eventualmente o aterro vai ser instalado e será necessária ainda a recuperação ambiental da atual lixeira”, informou.
Marcelo Déda disse não negar legitimidade da dedicação do procurador e do promotor de justiça que estão à frente da questão. “Eles estão cumprindo o seu dever no sentido de buscarmos uma solução para aquele problema, mas é preciso ter tranqüilidade e eu confio tanto no judiciário federal quanto no estadual de Sergipe. Se fecharmos hoje a lixeira do Santa Maria não teremos outro local para colocar o lixo de Aracaju”, enfatizou.

Regiões metropolitanas

O prefeito de Aracaju afirmou que por conta de discussões como a da lixeira o Seminário de Instâncias Intermunicipais de Governo, que será realizado nos dia 7 e 8 deste mês no Hotel Parque dos Coqueiros, é tão necessário e atual.
“Temos que admitir que não há mais lixo de Socorro, nem de Aracaju, nem de São Cristóvão. Hoje temos o lixo da região metropolitana de Aracaju. Não se pode mais tratar esta questão como se cada cidade estivesse de costas para as outras”, destacou.
O objetivo principal do seminário é discutir as questões pertinentes à elaboração de instrumentos que do ponto de vista constitucional e legislativo deleguem às cidades poder para gerenciar seus problemas comuns.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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