[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Em entrevista coletiva realizada na tarde de hoje, dia 16, na sala de reunião do Palácio Inácio Barbosa, o prefeito de Aracaju, Marcelo Déda, apresentou à imprensa sergipana o Plano de Ação Integrada “Cidade Viva” que será implantado no bairro Santa Maria durante uma semana, de 18 a 25 próximos. O plano é uma iniciativa da Prefeitura de Aracaju, em parceria com o Unicef e a organização não-governamental Missão Criança.
O prefeito iniciou a coletiva explicando todos os passos e objetivos da ação. Déda informou que o Santa Maria não foi escolhido por acaso, a escolha baseou-se num grande diagnóstico da área feito por técnicos da Prefeitura de Aracaju. O bairro é considerado um dos mais pobres da cidade, com mais de 29 mil habitantes e 7 mil domicílios, sendo estes localizados em oito áreas de invasão.
Segundo Déda, o “Cidade Viva” unirá os esforços de todas as secretarias do município numa ação integrada para enfrentar emergencialmente algumas situações graves daquele bairro. O prefeito ressaltou que em relação aos problemas estruturais do Santa Maria, a Prefeitura de Aracaju não dispõe de recursos para responder imediatamente, tendo em vista que o conjunto de intervenções que o bairro necessita soma um volume de recursos superior a R$ 30 milhões.
Apenas o trabalho de macrodrenagem, que significa a construção de um muro de contenção no morro e dos canais para drenagem das águas da chuva, envolve recursos na ordem de R$ 12 milhões. “Quase o total dos investimentos que a prefeitura fará em toda Aracaju durante ao ano de 2002”, comparou.
Marcelo Déda revelou que a prefeitura está em busca de soluções para os problemas no Santa Maria. Tanto que foi entregue à Caixa Econômica Federal um projeto para fazer algo similar ao que será feito na Coroa do Meio, através de recursos do programa Habitar Brasil/BID.
Esse projeto envolve a recuperação das situações de moradia subnormais, como as localizadas ao lado do gasoduto da Petrobras, a beira do canal Santa Maria e no morro do Santa Tereza, onde moram aproximadamente 800 famílias. O prefeito disse que está intervendo junto ao BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento -, para que sejam obtidos recursos em torno de R$ 13 milhões, visando a construção de casas com infraestrutura adequada.
“Há problemas que não podemos esperar uma solução demorada, é por isso que estamos realizando a ação integrada”, salientou Déda. “Cidade Viva” realizará ações como: tapa-buraco na avenida Alexandre Alcino, recuperação das ruas de acesso, combate a dengue, limpeza de fossas, ações educativas, fortalecimento dos programas sociais já implantados no bairro.
Ele lembrou que essas ações de cunho sociais que durante oito dias serão intensificadas no bairro, não significam que após essa etapa, o Santa Maria não terá trabalho da Prefeitura. “Até porque a recuperação da avenida vai continuar depois que terminar o prazo”. De acordo com Marcelo Déda, o objetivo da ação integrada é preparar a comunidade e preparar a administração municipal para agir cada vez mais de forma combinada.
Depois de encerrada essa ação no bairro, será feita uma avaliação dos trabalhos e a partir daí serão deflagradas outras ações na maioria dos bairros que tem condições sociais semelhantes ao Santa Maria.
A ação conta com o apoio do Tribunal de Justiça, que expedirá registros de nascimento; OAB – Ordem dos Advogados do Brasil -, que fará orientação jurídica; Secretaria de Segurança Pública, através do Instituto de Identificação (expedição de carteira de identidade); Grupo Quilombo, Associações de Moradores do Santa Maria, lideranças comunitárias, igrejas e imprensa.
Estiveram presentes na coletiva os secretários municipais: Rogério Carvalho (Saúde); Ana Côrtes (Assistência Social e Cidadania); Pedro Lopes (Governo); Cristian Góes (Comunicação); além do superintendente da SMTT, Henrique Luduvice.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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