Pré-candidatos a vagas dos Conselhos Tutelares realizam prova teórica antes de participarem de processo eleitoral
As eleições serão realizadas no dia 27 de maio, mas o Conselho Municipal definiu um calendário para o processo seletivo de forma que só enfrentam as urnas candidatos que possuam conhecimentos específicos sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e sobre a política de assistência social, que está sendo articulada no país a partir do Sistema Único da Assistência Social.
Para tanto, o CMDCA, com apoio da Semasc, realizou ontem à tarde a prova objetiva, que ocorreu em clima de tranqüilidade entre os 52 pré-candidatos. A prova foi realizada na Casa do Advogado, com 50 questões elaboradas pelo Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE) e pelo Conselho Regional de Serviço Social. “O ECA é a Lei que disciplina os direitos e deveres de crianças e adolescentes, que é o público alvo do Conselho Tutelar”, observa Glícia Salmeron, presidente do CMDCA.
“Já a Política de Assistência Social estabelece as regras para a execução dos programas e dos projetos inicialmente aprovados pelos Conselhos de Direitos e que corresponde a essa política de atendimento. Portanto, é importante que os pré-candidatos tenham a visão sobre estes termos”, complementa a presidente do Conselho.
A relação dos aprovados nesta primeira fase será conhecida amanhã, dia 12. Serão classificados os candidatos que obtiverem a média seis nesta primeira fase e, consequentemente, estarão aptos para participar da segunda etapa, que será a eleição através do voto direto das comunidades que residem nos bairros de abrangência dos Distritos nos quais as vagas são oferecidas.
Concentração e Expectativa
Entre os pré-candidatos nesta primeira fase do processo seletivo, o clima foi de concentração e expectativa. Maria Isabel dos Santos não escondeu a emoção em participar do processo de seleção e elogiou a iniciativa da Prefeitura de Aracaju, que, durante a gestão do ex-prefeito Marcelo Déda, instituiu um processo democrático ao estabelecer eleições diretas para a escolha dos conselheiros tutelares. “A comunidade precisa de alguém mais capacitado para ajudar crianças e adolescentes. A prova foi elaborada dentro dos limites”, diz. “Estou otimista. Caso seja aprovado pretendo prestar serviço para a comunidade de forma justa”, complementa Givaldo dos Santos, um outro pré-candidato.
Geraldo Silva do Nascimento, outro pré-candidato, afirma que o clima da prova foi descontraído. “Espero que tenha resultado positivo. É uma iniciativa importante da Prefeitura ao abrir espaço para pessoas com novos objetivos. Minha expectativa de aprovação é muito grande”, relata.
Laelze Santos de Oliveira, também pré-candidata, também não esconde a satisfação. Otimista, ela fala de sua expectativa. “Fiz boa prova. Esta é uma iniciativa da Prefeitura muito importante. Espero ser aprovada nesta primeira etapa e, caso seja eleita, pretendo mostrar serviço de forma correta”, diz.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
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- Précandidatos a vagas dos Conselhos Tutelares realizam prova teórica antes de participarem de processo eleitoral – Fotos: Wellington Barreto
