Portadores de deficiência discutem políticas públicas em Conferência Municipal
A presidente do Conselho Municipal da Pessoa Portadora de Deficiência, Carmem Cecília Tavares Paes, deu boas vindas ao público falando sobre a importância da conferência. “Esse é o momento de colocar em debate as coisas que estão afligindo os portadores de deficiência e, a partir disso, reivindicar essas questões”, disse a presidente.
A secretária de Assistência Social e Cidadania de Aracaju, Rosária Rabêlo, prestigiou o evento fazendo parte da mesa de trabalho. Rosária Rabelo também deu boas vindas aos participantes do evento, destacando a importância desse encontro e da participação da comunidade na construção dessas políticas públicas. “Tenho certeza que esse encontro nos apontará a estratégia e os caminhos para que possamos construir na nossa cidade uma política mais justa voltada para este segmento”, comentou Rosária.
Também participaram da solenidade a professora Maria do Carmo, representante do Conselho Nacional da Pessoa Portadora de Deficiência, a defensora pública Emília Correia, a promotora de Justiça, Berenice Campos e a vereadora Conceição Vieira. A professora da Universidade Federal de Sergipe Verônica Reis, doutora em Inclusão Social, ministrou palestra, falando sobre as dificuldades, os preconceitos e as discriminações enfrentados pelos portadores de deficiência na sociedade. Verônica também abordou a falta de acesso à escolaridade, ao transporte, à comunicação e informação, à saúde, à acessibilidade arquitetônica e urbanística e ajudas técnicas.
Ela também mostrou que todas essas barreiras devem ser combatidas de frente por todos os segmentos sociais, já que o preconceito e a falta de acessibilidade para este segmento ferem frontalmente a constituição federal.
Cobranças
Para a deficiente visual Neide Andrade Santos, a Conferência é mais uma forma de cobrar ao poder público as políticas voltadas para o deficiente. “É a partir desses encontros que conseguimos mais experiências e descobrimos nossos direitos que muitos não são cumpridos”, diz. “Podemos mostrar também todos os preconceitos que enfrentamos para que as pessoas percebam o tamanho do problema”, afirma. Fábio Roberto, deficiente mental leve, também comenta a importância do evento. “É ótimo. Aqui se esclarece nossos direitos e refletimos o eu pode melhorar”, diz Fábio.
Pela manhã, após a palestra houve um debate com o público e logo em seguida a apresentação do regimento da Conferência. À tarde, os participantes se dividem em grupos de trabalhos para discutir, de forma crítica e reflexiva, temas voltados para a educação, saúde, transporte, acessibilidade arquitetônica, informação e ajuda técnicas. Estão participando do evento representantes de entidades governamentais e não governamentais, conselheiros, portadores de deficiência e outros segmentos interessados na temática.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Portadores de deficiência discutem políticas públicas em Conferência Municipal – Foto: Ascom/Semasc