[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A inclusão social dos portadores de deficiência visual é um objetivo que se expressa em cada uma das atividades promovidas pelo Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP), mantido pela Prefeitura de Aracaju. Para as pessoas com baixa visão, a instituição oferece tratamento diferenciado, com o objetivo de integrá-las no sistema regular de ensino.

O CAP dispõe de oftalmologista e, uma vez diagnosticado o nível de deficiência, oferece acompanhamento pedagógico para as pessoas portadoras de baixa visão. Elas aprendem a ler, escrever e fazer cálculos matemáticos simples, por meio de recursos como a ampliação da escrita do texto e atividades para identificação de cores, formas e texturas distintas.

Carleilton Almeida tem 28 anos e está sendo alfabetizado há oito meses. Portador de glaucoma, ele tem uma reduzida capacidade visual e comemora os primeiros progressos. “Antes de vir aqui pro CAP eu vivia em casa sem fazer nada. Foi muito importante vir para cá, pois estou conhecendo coisas que não sabia, como escrever, ler e fazer conta”, revela.

No caderno de Carlito, como é conhecido, as pautas são ampliadas e as letras e números são escritos de cor azul ou preta e num tamanho que facilite sua possibilidade de enxergar. Com os olhos bem próximos ao texto “Raio de Sol”, ele demonstra, por meio da leitura em alto som, o resultado do que já aprendeu. A limitação vai sendo vencida pela força de vontade. “Isso que aprendemos aqui coloca a gente muito pra frente”, finaliza.

De acordo com a professora Maria Resende, Carlito tem obtido um bom nível de aprendizagem. A perspectiva é de que no próximo ano o aluno seja integrado pela primeira vez ao sistema regular de ensino. “Creio que ele já será capaz de ser admitido na 3a série do ensino fundamental”, comemora.

A professora afirmou ainda que as atividades desenvolvidas pelos alunos variam de acordo com a especificidade de cada caso. “Alguns nunca estudaram e possuem perda quase total da visão de um dos olhos. Por esse e outros casos, trabalhamos conforme a situação de cada aluno. Alguns, por exemplo, têm mais dificuldade de diferenciar as cores, outros não”, explica.

Além de possuir estrutura especificamente voltada para o atendimento a pessoas de baixa visão na própria instituição, o CAP realiza ainda acompanhento pedagógico para portadores de deficiência visual em escolas da rede municipal. “Fazemos duas visitas semanais às escolas, onde avaliamos as limitações e capacidades dos alunos já inclusos na rede”, disse a professora. Ela afirmou também que, somente no mês de agosto, 18 pessoas foram avaliadas e todas foram encaminhadas para o ensino regular.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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