[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), juntamente com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) – mentor da campanha ‘Não Dê Esmola: Dê Cidadania’, se reuniram ontem, quinta-feira, para mais uma etapa da campanha que pretende conscientizar a população da importância de zelar pelos direitos de crianças e adolescentes, evitando que eles continuem em trajetória de rua.

A primeira etapa da campanha de conscientização, que tem crescido com a adesão da população aracajuana, se deu na última segunda-feira, com a fixação de cartazes e panfletagem. “Acho que o objetivo está sendo alcançado gradativamente. Observo que a população está aderindo à campanha e essa mudança não acontece do dia para a noite. É algo de médio e longo prazo. A questão da conscientização é importantíssima e a campanha deve ser contínua, não só no período natalino, mas sempre”, destacou a presidente do CMDCA, Mônica Ferreira.

“O lado bom da campanha é tentar diminuir a quantidade de crianças e adolescentes que estão em trajetória de rua e afastá-las da marginalidade. A ajuda dada pelas pessoas só tende a reforçar para que essas crianças permaneçam nas ruas. A gente sabe que por trás de cada criança tem um adulto explorando. Precisamos desconstruir essa cultura que de dar esmola apenas, esquecendo da cidadania”, comentou a pedagoga da USE Pedro Averan, Aline Fagundes.

Para Daniela Santos Figueira, que faz panfletagem no cruzamento da avenida Beira Mar com Saneamento, a campanha vem reforçar o sentimento exposto por muitas pessoas que preferem não dar esmolas a crianças e adolescentes que correm risco de vida e estão sujeitas a todo tipo de violência nas ruas. “É muito importante, porque ajudar essas crianças que estão nos sinais é ruim, vicia a criança e o adolescente a pedir esmola, deixando de estudar, correndo perigo, sofrendo vários tipos de violência. Acho interessante mesmo, esse trabalho é muito louvável”, ressaltou.

“É uma idéia boa. Na realidade, sempre tem um adulto à espera do que essas crianças arrecadam. Acho o trabalho social que a prefeitura está fazendo interessante e, assim, o governo estadual, federal e a sociedade devem seguir o exemplo”, destacou o supervisor de vendas, Ednaldo dos Santos Conceição.

De acordo com o educador social Ítalo Anselmo Santos, do Programa Provisão de Acolhida da Semasc, a sociedade tem recebido bem a campanha. “A maioria das pessoas está aceitando, devido à divulgação na mídia”, retratou.

“A gente observa que o adulto explora muito as crianças nos sinais, nas esquinas. Acho justa essa campanha, porque a exploração começa pelos pais. Na maioria das vezes, as crianças não querem ir e são forçadas a pedir esmolas. É uma atitude louvável”, acrescentou o supervisor de Qualidade Décio Rodrigues.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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