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O delegado Eurico César, da Delegacia de Salgado, prestou esclarecimentos na manhã desta quinta-feira, dia 25, a respeito da morte do advogado Alexandre Maciel, que foi atropelado por um caminhão no dia 4 de setembro, na rodovia Lourival Batista. Após o fato, foi cogitada a suspeita de um atropelamento criminoso, pois o advogado despontava na carreira jurídica, prestando os seus serviços para vários clientes, inclusive o foragido da justiça sergipana, Floro Calheiros.

De acordo com Eurico César, após a ocorrência foi instaurado um inquérito para investigar a morte. A polícia tinha três linhas de investigação: um atropelamento premeditado (homicídio doloso), mais uma em que o motorista, culposamente, poderia ter atropelado a vítima (homicídio culposo na direção de veículo automotor), e a omissão de socorro. Após as investigações, a polícia chegou a Gilson de Jesus, 44 anos, condutor do caminhão que matou o advogado.

“Foi aberto o inquérito e dado início às investigações com diligências na região e no local onde o advogado foi encontrado sem vida. Foi feita, também, a ouvida das testemunhas”, explicou o delegado. “Após as investigações, chegamos ao motorista do veículo que atropelou a vítima. Depois das declarações das testemunhas e o depoimento do motorista, foi constatado que foi um acidente e não um crime de homicídio” complementou.

Segundo depoimento do vaqueiro do advogado, Alexandre costumava  andar a cavalo em volta de sua propriedade que margeia a rodovia. No dia do acidente, ele resolveu fazer o trajeto em um cavalo que havia sido adquirido há pouco tempo e não estava totalmente adestrado. 

“Gilson disse que vinha conduzindo o caminhão na rodovia e observou o advogado galopando às margens da via. Quando o veículo se aproximou, o animal assustado foi de encontro ao caminhão, causando o acidente”, detalhou Eurico. Gilson responderá pelo crime de omissão de socorro em liberdade pelo fato de ser um crime de pequeno potencial. Para isso foi lavrado um termo de ocorrência circunstanciado (TOC).

Favorecimento pessoal

O dono do caminhão, Arivaldo dos Santos, foi, também, convocado pela polícia para prestar depoimento. De acordo com o motorista do veículo, após o fato o seu patrão foi até o local do acidente para observar o que havia acontecido, não prestando informações aos socorristas e policiais que estavam no local. Ele ainda deu férias de quatro meses a Gilson e guardou o veículo danificado em sua propriedade, alegando que não tinha dinheiro para fazer os reparos. Contra ele foi instaurado um termo de ocorrência circunstanciado (TOC) por favorecimento pessoal. Ele também responderá em liberdade.

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