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A Polícia Civil de Sergipe prendeu quatro pessoas acusadas de aliciar meninas de 13 a 17 anos para a prostiuição em Itabaiana, distante 56 km de Aracaju. Pelo menos 15 garotas relataram ter sido obrigadas a manter relações sexuais com adultos num prostíbulo da cidade e também em festas particulares em mais três cidades.

Os acusados foram identificados como Maria de Lourdes Bispo, 60 anos, a filha dela, Taísa Bispo, 29, a vizinha delas, Adamércia Néris de Andrade, 34, e Edson de Menezes Santos, 30. As mulheres residem no conjunto no conjunto Paes Menonça e foram presas na semana passada. Já Edson foi preso na última terça-feira em sua residência, no Centro de Itabaiana.

A informação da delegada Juliana Guedes Alcoforado é que Maria de Lourdes usava sua casa como prostíbulo e contava com a ajuda dos demais para atrair meninas, que eram então exploradas sexualmente. Depois, o grupo ameaçava as jovens para que não abandonassem o esquema nem denunciassem o esquema. Todas as vítimas residiam em Itabaiana.

“Eles levavam as adolescentes para fazerem programas nessa residência e também para festas particulares com até 10 homens em cidades como Campo do Brito, Carira e até mesmo Aracaju. As garotas mais novas eram as mais cobiçadas pelos clientes da quadrilha. Vamos agora trabalhar para identificar quem se valia desse serviço”, informou a delegada.

Ainda de acordo com Juliana Alcoforado, que coordena a Delegacia da Mulher no município, as investigações começaram no final do ano passado, a partir de denúncia de que duas meninas estavam sendo exploradas pela quadrilha. “Entramos em contato com o Conselho Tutelar e passamos a unir informações até localizarmos 15 adolescentes vítimas”, explicou.

A partir do depoimento das garotas exploradas, a Polícia Civil chegou aos quatro acusados. “Pedidos a prisão temporária à justiça e o juiz substituto da Comarca de Itabaiana, Sidney Silva, deu a ordem. “Prendemos primeiro as mulheres, que estão custodiadas na 4ª Delegacia, em Aracaju, e depois do acusado, que está na Regional de Itabaiana e já repondia a processo por exploração sexual”, disse Juliana.

O inquérito, segundo a delegada, será concluído até esta quinta-feira, 5, quando ela deve solicitar a prisão preventiva dos envolvidos. A diferença entre a prisão temporária é que ela é de até 30 dias, enquanto a temporária pode se restendida até o final do julgamento, caso a justiça opte por denunciar os suspeitos ao Ministério Público.

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