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A Polícia Civil de Sergipe está remodelando o seu sistema de investigação através da aquisição de novos equipamentos e da especialização de agentes e delegados. Nos últimos sete meses, o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) mudou o tradicional foco das investigações e deflagrou operações responsáveis pela prisão de mais de 80 pessoas, sobretudo relacionadas a crimes graves, como assaltos na área de expansão de Aracaju, tráfico de drogas e roubo de veículos.

Os resultados já começaram a aparecer. Em 2007, foram desencadeadas até o momento 10 grandes operações. O diretor do Cope, delegado Marcelo Cardoso, destaca as operações ‘Hamurabi’, responsável pela desarticulação de uma quadrilha que cobrava propina a comerciantes no bairro Santa Maria; ‘Maresia’, que resultou na prisão de 17 assaltantes que agiam na zona de expansão de Aracaju invadindo chácaras; a ‘Casulo’, cujos trabalhos frustraram um assalto a uma agência bancária em Riachão do Dantas e prendeu oito pessoas da quadrilha; e a operação ‘Cegonha’, na qual foram presas 11 pessoas que roubavam carros em Aracaju e no interior.   

Outras operações também chamaram a atenção por evitar crimes como arrombamento de residências, latrocínio, invasão de delegacia, estupro, estelionato e tráfico interestadual e internacional de drogas, como ficou constatado na operação ‘Ouro Branco’. Marcelo Cardoso salientou que com a Operação Cegonha, o número de roubos de veículos diminuiu 14,91% no Estado.

Também foram apreendidos pelo menos 12 veículos roubados, 10 armas de fogo, 22 quilos de maconha e pelo menos um quilo de cocaína. As ações desencadeadas e supervisionadas pelo Cope foram desenvolvidas em parceria com a Polícia Militar, através do Comando de Operações Especiais (COE), envolvendo também outras unidades especializadas da Polícia Civil, na coleta de provas ou na prisão dos suspeitos de crimes.

Investimentos

A coleta de informações e a localização de acusados têm uma participação fundamental da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol). O Ministério da Justiça e a Secretaria da Segurança Pública estão destinando investimentos em torno de R$ 1,112 milhão para a unidade operacional, que auxilia as delegacias da capital e do interior em casos de maior complexidade.

Segundo o diretor do Dipol, delegado Gilberto Guimarães, um exemplo dos investimentos são os aparelhos que estão sendo licitados para interceptação legal de ligações telefônicas, que devem aumentar em 32 vezes o número de escutas simultâneas.

"Vamos multiplicar exponencialmente a capacidade de investigação de pessoas envolvidas em crimes. Essas verbas são vinculadas a equipamentos eletrônicos para captação, armazenamento, tratamento e transmissão de dados, sejam eles em formato de áudio, vídeo, imagens ou mesmo documentos", adiantou Gilberto.

Outra medida adotada pelo Cope e já colocada em funcionamento desde o início de 2007 é a formação de equipes permanentes, destinadas a investigações específicas, que foram montadas conforme o perfil profissional dos investigadores. Cada um dos grupos é chefiado por um delegado e deve levantar e apurar informações relacionadas a crimes de uma determinada espécie.

"A meta é dar a continuidade efetiva na busca de provas e na forma de agir das quadrilhas. Assim, já estamos conseguindo uma produtividade maior, aliando conhecimento técnico e planejamento operacional", disse Guimarães, acrescentando que a modernização do serviço especializado passa ainda pelo acesso à informação como ferramenta de trabalho.

Melhorias

A chegada de novos computadores também favorece a criação de um banco de dados mais preciso. A partir do segundo semestre, os trabalhos desenvolvidos pelo Cope devem ganham fôlego redobrado. Os policiais vão poder consultar e alimentar com mais facilidade os sistemas informatizados que reúnem, por exemplo, processos na justiça, lista de procurados pela polícia, banco de impressões digitais e fotos, mapas virtuais, entre outros elementos.

Segundo o secretário de Segurança, Kércio Silva Pinto, com os investimentos o Cope acaba se cercando de ferramentas e procedimentos que ajudam na localização e na identificação de suspeitos. O cruzamento de indícios e dados oficiais, segundo o secretário, vai reduzir a margem de erro durante as investigações e incrementar a capacidade de atuação da polícia. "A expectativa é de que, com os investimentos, a identificação de criminosos seja ainda mais precisa e imediata e o número de operações maior", frisou Kércio.

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