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A Polícia Civil de Sergipe apreendeu, de janeiro a novembro deste ano, 394 armas de fogo. Os dados foram divulgados pela Superintendência do órgão, a partir do número registrado de gratificações pagas aos agentes por cada arma apreendida, no valor de R$ 400. Ao todo, a Secretaria de Estado da Segurança Pública pagou aos profissionais R$ 157.600, em cumprimento da Lei Estadual 5.659/2005.

De acordo com o superintendente da Polícia Civil, delegado José Gilberto Guimarães, a iniciativa do secretário Kércio Pinto em reativar o pagamento de bonificação financeira serviu para motivar os policiais. "Fatores decisivos para o alto número de apreensões de armas são as ações administrativas da SSP visando à capacitação do profissional, como a melhoria das instalações das unidades policiais e investimentos na área de inteligência e na compra de novo material bélico e equipamentos de proteção, como coletes à prova de bala", ressaltou.

O delegado disse ainda que as apreensões resultam de um trabalho intensivo de prevenção e controle da criminalidade nos bairros da capital e nas cidades onde se observa a maior incidência de roubos e homicídios. Os dados da Superintendência da Polícia Civil indicam que foram recolhidas 36 pistolas, 121 espingardas e 237 revólveres na capital e nos municípios do estado. A maioria das apreensões gera inquérito policial, já que boa parte das apreensões acontece durante a realização de abordagens.

O alto número de apreensões de armas interfere diretamente na redução dos crimes violentos no estado. Segundo dados da Coordenadoria de Estatísticas e Pesquisas da Polícia Civil (Codepe), enquanto de janeiro a novembro de 2006 ocorreram 504 homicídios, dos quais 72% foram decorrentes de arma de fogo, no mesmo período de 2007, esse índice foi reduzido para 460, sendo que seis em cada dez assassinatos foram resultantes do uso de revólveres, pistolas ou espingardas.

O combate ao tráfico de entorpecentes e ao porte ilegal de armas é um das prioridades das ações táticas desenvolvidas pelos policiais civis, em conjunto com a Polícia Militar. Diversas blitze foram realizadas desde o primeiro semestre deste ano para proporcionar maior segurança à sociedade. O planejamento estratégico e preventivo desenvolvido em parceria com as polícias não delimita nenhuma rotina de trabalho para evitar prejudicar os procedimentos.

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