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Aliar as políticas públicas às teses científicas a fim de promover ações estruturantes para o Governo de Sergipe. Foi com esse intuito que o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Genival Nunes Silva, se reuniu com o reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Ângelo Roberto Antoniolli, a fim de convidar a instituição pública de ensino e pesquisa para se engajar no processo de elaboração do Plano de Gestão Integrada das Bacias Hidrográficas dos Rios Sergipe, Piauí e Japaratuba.

Segundo Genival, o Plano das Bacias Estaduais de Sergipe é uma ferramenta de gestão capaz de nortear ações voltadas para a melhor gestão dos Recursos Hídricos das três bacias hidrográficas. “Elaborar esse planejamentos com a participação de várias instituições é dar melhor eficiência para a gestão das águas de Sergipe. Essa integração entre instituições, numa formação de cruzamento de informações embasadas em pesquisas realizadas, irá promover melhor fluidez na produção das águas, no seu controle, na melhoria da qualidade da água a partir de estudos de analise da mesma, entre outras possibilidades que fomentem ações estruturantes”, comentou o secretário.

De acordo com o Antonelli, a UFS comporta 900 professores com título de doutorado. “Motivar a participação desses pesquisadores na elaboração de políticas públicas na área de Recursos Hídricos é um dos objetivos da universidade. É uma oportunidade desses pesquisadores trazerem a experiência adquirida, por muitos formados no Sul do Brasil, para somar-se à realidade local do Estado de Sergipe. É uma oportunidade de agregar valor no rol de projetos e da própria governança, a qual necessita a interlocução de parceiros”, frisou o reitor da UFS, satisfeito com o convite.

A elaboração do Plano de Gestão Integrada das Bacias Hidrográficas do Estado, será feita pela Consultoria Estudos e Projetos Ltda do Rio de Janeiro (Cohidro), empresa contratada pela Semarh para esse processo.

Segundo a consultora da empresa de consultoria Rosana Garjulli, que também participou da reunião ao final da tarde desta quarta-feira, a empresa contratada irá realizar, como parte do  plano  estratégico  do plano de bacias, o diagnóstico das bacias. “Ele identificará as fragilidades e potencialidades das três bacias. Aspectos as quais, com o auxílio de especialistas e pesquisadores da área de recursos hídricos, de várias instituições envolvidas, como os da UFS,  obteremos  uma avaliação mais isenta  dos  pontos  verdadeiramente  estratégicos,  os quais    deverão  ser  tratados  com  maior enfoque. Êxito que conseguiremos com a participação interinstitucional”, destacou Rosana.

“Iniciativas como essa de cruzar informações por meio de integração de setores, potencializando serviços e ações por meio de Políticas Públicas, é que fazem com que o Estado de Sergipe seja referência nacional, como fomos no Prêmio da Agência Nacional de Águas, a ANA,  em dezembro do ano passado”, salientou o superintendente de Recursos Hídricos da Semarh, Ailton Rocha, que esteve também na reunião ao lado do diretor de projeto de Recursos Hídricos da Semarh, Pedro Lessa.

Encaminhamentos

Durante toda a manhã de hoje, 03 de julho, foi dado o ponta pé inicial para a elaboração do Plano de Gestão Integradas das Bacias Hidrográficas de Sergipe, que deverá ser elaborado em  2014,  tendo o  prazo de 15 anos para a sua execução.

Atividades

Já na manhã desta quarta-feira, 03, a equipe técnica da Semarh juntamente com o GT Acompanhamento dos Planos de Bacias se reuniram no auditório da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) para  discutir o planejamento estratégico de modo a possibilitar a construção dos Planos de Bacia dos Rios Japaratuba, Sergipe e Piauí.

De acordo com a consultora da Cohidro, Rosana Garjulli, a metodologia usada para a construção do Plano será feita a partir de duas formas. A primeira, com a participação popular e a segunda, com uma metodologia técnica que consiga por meio de um diagnóstico chegar as ações e intervenções das bacias hidrográficas.

“Iremos usar as duas metodologias. A parte técnica buscará as informações por meio de dados secundários, depois referendada através de audiências públicas onde a participação popular será garantida”, disse.

Para se chegar a essa participação popular Rosana destacou ainda que será feito um trabalho de mobilização que se inicia na ordem de serviço de contrato. “Temos profissionais que estão trabalhando nessas bacias. Duas na bacia do rio Sergipe, uma na bacia do Japaratuba e uma no Piauí”, citou, destacando que para garantir essa participação haverá oficinas técnicas, de planejamento e de consultas públicas que deverão ocorrer a cada momento do trabalho.

“Esse primeiro momento será feito no final de agosto, onde acontecerão as audiências públicas nas referidas bacias e em alguns municípios diferenciados. No segundo momento, quando tivermos o prognostico iremos em outros municípios para promover essa discussão. Quando tivermos o plano propriamente dito, outros três municípios serão contemplados para absorção dessas consultas públicas”, finalizou.

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