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O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil detalhou na manhã desta terça-feira, 23 anos, a prisão do pedreiro Carlos Alberto Batista, 50 anos, que foi surpreendido pela polícia por volta das 13h desta segunda-feira, 22, no povoado Mosqueiro. Ele é suspeito de matar a ex-companheira Rejane Barros Santos, 37, em um quarto de hotel do centro de Aracaju. Na ocasião, ele agrediu a vítima com um pedaço de madeira, atingindo-a com cinco pauladas na cabeça.

De acordo com o delegado Mário Leony, Carlos Alberto fez o check-in no hotel na última quarta-feira, 17, com o nome falso de Antônio Carlos Santos e quando subiu para o quarto, pediu três águas e três refrigerantes. Logo depois, chegou a vítima falando ao celular e subiu diretamente para o quarto sem pedir informações ao recepcionista, dando a entender, para os funcionários, que a mulher estaria falando com um hóspede.

Em depoimento, Carlos Alberto disse que manteve relação amorosa com a vítima, com quem conviveu durante seis anos, mas que nos últimos dois meses estavam separados. Segundo o delegado, os dois chegaram a conversar sobre a venda de uma casa, porém, quando ela disse que não queria mais insistir no relacionamento e que já tinha inclusive recomeçado sua vida com outro homem, ele perdeu o controle emocional.

“Aproveitando de uma distração da vítima, Carlos chegou a arrancar um pedaço de madeira da cabeceira da cama e desferiu um golpe na nuca da vítima sem oferecer nenhuma reação. Quando ela caiu, Carlos desferiu mais quatro golpes na mesma região da cabeça”, explicou o delegado. Após o crime, Carlos Alberto fechou a porta do quarto e saiu levando a chave e sem pagar a conta.

O crime ocorreu na quarta-feira, 17, mas o gerente só decidiu abrir a porta na tarde da última sexta-feira, 19, depois que a camareira comunicou que havia um forte mau cheiro saindo do quarto. A Polícia e a Perícia Técnica foram acionadas para fazer os primeiros levantamentos. Ainda na sexta-feira, familiares da vítima levantaram suspeitas sobre quem poderia ser o autor do crime e entregou uma foto de Carlos Alberto para os policiais.

Tanto o gerente, como a camareira reconheceram o suspeito como o cliente que deu entrada no hotel. “Vínhamos tentando localizá-lo desde a sexta-feira, mas hoje recebemos uma informação de que ele iria para a casa da filha no Mosqueiro. Foi quando conseguimos prendê-lo”, disse Leony. Carlos Alberto vai responder pelo crime de homicídio.

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