[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Como forma de combater o analfabetismo e a repetência nas escolas públicas da capital, a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) firmou uma importante parceria com o Instituto Ayrton Senna, idealizador dos programas de aprendizagem ´Se Liga´ e ´Acelera´. Entre os dias 23 e 27 do mês passado, 29 professores da rede municipal foram capacitados por representantes da Secretaria de Estado da Educação (SEED), instituição que desde 2005 aplica os programas. E, na primeira semana deste mês, tiveram início as aulas.

Segundo números da Secretaria Municipal de Educação (Semed), quase 42% do total das matrículas efetuadas em escolas da rede municipal dizem respeito a estudantes defasados, ou seja, fora da série ideal. Os programas vêm para fazer frente a essa problemática. Levando-se em consideração que, anualmente, para cada aluno, a PMA faz um investimento de R$ 1.971,54, uma grande quantia poderia estar sendo despendida em outras frentes de auxílio à população aracajuana. Com o ´Se Liga´ e o ´Acelera´ tudo indica que isso irá acontecer.

Ambos os programas beneficiam alunos com idade avançada em relação às suas séries atuais. A diferença é que, o ´Se Liga´ é voltado para os não-alfabetizados, enquanto o ´Acelera´ pretende auxiliar os repetentes de forma que eles consigam acompanhar as turmas equivalentes às suas respectivas idades. “As crianças entram na escola e não seguem o ritmo normal, então o fluxo fica defasado. O programa vem para corrigir isso com qualidade no ensino. O ´Se Liga´ vai alfabetizar e o ´Acelera´ vai acelerar literalmente”, explica a coordenadora municipal dos Programas, Marpessa Dávila.

Dez escolas da rede municipal adotaram o ´Se Liga´ e ´Acelera´, que utilizam dinâmicas de ensino diferentes do convencional, além de material didático que inclui livros exclusivos e jogos educativos. Ao todo são 29 turmas, totalizando 700 alunos beneficiados. Para serem selecionados, foi necessário que eles estivessem com, no mínimo, dois anos de atraso no cronograma letivo. “Tenho visto meninos de 13 anos, na terceira série e sem saber ler”, diz Marpessa, ressaltando que no final do ano uma equipe da Fundação Getúlio Vargas virá a Aracaju realizar alguns testes. Caso sejam aprovados, os alunos poderão avançar séries.

Professora de uma turma do ´Acelera´ no Colégio Juscelino Kubitschek, Fátima Viana, vê com bons olhos as novas formas de aprendizagem. “Os alunos sentem-se motivados a participar. Eles acabam percebendo a necessidade de acompanhar as turmas em que deveriam estar”, coloca. No mesmo colégio, a pedagoga Mirian Vieira, que dá aulas para uma turma do ´Se liga´, revela que algumas crianças, por não saberem ler, eram arredias no início das aulas. No entanto, já com uma boa noção de leitura, o gosto pelos estudos cresceu. “Tem um que era assim e hoje é um dos melhores da turma”, exalta Mirian.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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