[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Com a meta de garantir os direitos das pessoas surdas e promover sua acessibilidade, a Prefeitura Municipal de Aracaju, através de parceria entre a Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes (Funcaju) e a Biblioteca Municipal Clodomir Silva, está oferecendo à população aracajuana o curso de Libras, que utiliza os sinais como forma de comunicação.

O curso tem duração de dois meses, com aulas nos turnos da manhã e da noite, totalizando 60 horas/aula, que estão sendo ministradas desde o último dia 23 e será encerrado no dia 15 de dezembro, utilizando a Língua Brasileira de Sinais, que é reconhecida legalmente como forma de comunicação e expressão. As aulas acontecem no auditório Poeta Santo Souza, na Biblioteca Clodomir Silva.

De acordo com a chefe da Seção de Extensão e Ação cultural, Carmem Lúcia, essa é uma oportunidade fundamental para facilitar a comunicação com as pessoas que possuem deficiência auditiva. “Essa é a primeira turma de Libras. Já capacitamos quatro turmas no curso de Braille, a meta agora é capacitar várias turmas também nesse curso”, comenta.

Segundo o professor Fábio Alves, que utiliza essa língua diariamente para estabelecer comunicação com as pessoas, é de extrema importância que as pessoas comuns aprendam essa língua. “O curso é dividido entre aulas teóricas e práticas, através de apostilas e conversação”, explica.

Para a professora Flávia Herminia, é indispensável conhecer essa língua, uma vez que uma das salas em que ministra aula, tem alunos com deficiência. “É muito importante ter um domínio dessa comunicação, mesmo que básico, mas com certeza vou poder ajudar melhor meus alunos que possuem essa deficiência. Tenho absoluta certeza de que o empenho deles em sala de aula também vai melhorar”, enfatiza.

Sua colega de classe, Lúcia Andréa, já possui um certo conhecimento sobre a língua, mas espera entender melhor o diálogo que seu irmão – que possui deficiência auditiva – tenta estabelecer. “Essa é uma forma de incluir essas pessoas na sociedade. Vi a felicidade do meu irmão quando usei a língua dos sinais para conversar com ele. Agora posso ajudá-lo, em casa, nos estudos, pois sei a dificuldade que ele tem em conversar”, informa.

Com esse trabalho, a PMA ratifica o compromisso com a igualdade de oportunidades e com o processo de inclusão das pessoas com necessidades especiais na sociedade. Lembrando que participam desse curso professores, conselheiros tutelares, estudantes, pessoas ligadas ao turismo, funcionários da biblioteca, parentes de pessoas surdas e toda a sociedade que tenha interesse pela língua.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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