[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Os socioeducandos do Centro de Atendimento ao Menor (Cenam) deram início a mais um período letivo no Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e, para estimulá-los a frequentar a sala de aula e retomar os estudos, tiveram três dias de palestras, onde convidados falaram sobre a “Importância da escolarização”. A programação foi encerrada na sexta-feira, 02.

A iniciativa das equipes pedagógica e técnica da unidade buscou a sensibilização dos adolescentes para que tomem gosto pelos estudos, e acontece duas vezes ao ano, sempre no início de cada semestre. Uma das convidadas foi a coordenadora da Infância e da Juventude da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE), Aryadne Bohrer.

Na quinta-feira, dia 1º, estiveram presentes a jornalista do Instituto Recriando, Tarcila Olanda, os membros do Centro de Valorização da Vida (CVV) Antenor Aguiar e Stela Maris, além de membros da Igreja Verbo e Pão. “Eu vim para ter uma conversa com eles, estimulá-los para retomarem os estudos, porque acredito que a educação é o caminho. Talvez seja na sala de aula que eles possam vislumbrar a reinserção social”, disse a jornalista Tarcila Olanda.

“A cada dia tivemos convidados diferenciados, mas todos com o mesmo foco. No Cenam nós aplicamos o programa EJA e cada semestre equivale a um ano letivo e também por causa da rotatividade grande de adolescentes”, explica a pedagoga Clara Arlinda.

A ação quer levar de volta à sala de aula jovens como o socioeducando que aos 15 anos abandonou a escola, cometeu o primeiro ato infracional e há 1 ano e um mês cumpre medida na unidade. “Estudei até a quinta série. Antes de vir pro Cenam já tinha parado há mais ou menos um ano porque entrei para o mundo da malandragem, comecei a andar com quem não prestava e parei de ir para a escola”, contou.

No período que está no Cenam ele voltou a estudar. “Eu frequento todo dia, quando tem aula eu não perco não. Também fiz um curso de encanador (técnicas básicas de instalações hidráulicas) e já tenho até um diploma”, disse orgulhoso o adolescente que hoje tem 18 anos.

O perfil dos socioeducandos da Fundação Renascer, elaborado em março desse ano pela Diretoria Operacional mostrou que a maior parte deles encontra-se no ensino fundamental incompleto.

Percebe-se também defasagem referente à idade/série dos adolescentes que cumprem medidas. O documento ressalta também que para os adolescentes o nível de conhecimento acerca do currículo escolar não é compatível com sua série, devido ao histórico de evasões e repetências escolares. “A sociedade tem que se juntar, se somar e contribuir também para tentarmos mudar essa realidade, esse é o nosso objetivo”, destacou a pedagoga Clara Arlinda.

 

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.