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Em um diálogo franco e aberto a enfermeira Cláudia Dórea, da Unidade de Saúde da Família Fernando Sampaio, falou para as acolhidas do abrigo Isabel Abreu, unidade protetiva da Fundação Renascer, sobre os riscos, sintomas e formas de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis. A palestra aconteceu na última segunda, dia 7, e faz parte da programação do Grupo de Trabalho (GT), que semanalmente debate temas atuais que possam levar algum tipo de contribuição para adolescentes no processo de reinserção na família e na sociedade.

A enfermeira ressaltou que o uso do preservativo masculino ou feminino ainda é o melhor caminho para prevenir as DSTs e uma gravidez indesejada. “Mesmo quem usa algum método para não evitar a gravidez, deve usar camisinha”, disse Cláudia Dórea, acrescentando que mesmo as mulheres com parceiros fixos devem manter relações sexuais com preservativos. “Não podemos confiar. A gente não sabe o que o parceiro faz na nossa ausência. Hoje, o índice de mulheres contaminadas com a Aids é muito alto”, alertou.

As acolhidas aproveitaram o momento para fazer questionamento sobre o tratamento da doença. A enfermeira explicou que as devem procurar o Centro de Especialidades Médicas (Cemar) para realização de exames e, em caso de resultado positivo, serão encaminhadas para um infectologista para serem medicadas corretamente. “Quanto mais cedo a doença é detectada, maiores são as chances de êxito no tratamento. Muitas pessoas descobrem que são soropositivas e com o uso do coquetel de medicamentos levam uma vida normal”, disse Cláudia Dórea.

A enfermeira lembrou que, no caso da mulher soropositiva engravidar, existe o risco de contaminação do bebê. No entanto, se a doença for descoberta logo no início da gestação, com a realização do tratamento é possível que a criança não seja infectada.

“A mãe vai ser tratada. O parto possivelmente será cesariano e ela não poderá amamentá-lo”, revelou Cláudia Dórea. Além da Aids, a profissional falou sobre os riscos de se contrair outras doenças sexualmente transmissíveis, a exemplo da sífilis, gonorréia, herpes e HPV. Além disso, ele fez uma explanação sobre os perigos do compartilhamento de agulhas, seringas e materiais como alicates de unha e tesouras.

“O ideal é que cada uma tenha seu alicate, a sua tesoura. Os riscos de se contrair uma hepatite B ou C ou que uma inflamação no fígado é muito grande”, disse a enfermeira. A assistente social da unidade de acolhimento Carla Vanessa, destacou a importância do momento de aprendizado para as adolescentes, lembrando que o trabalho é contínuo e semanalmente são realizadas atividades sobre temas variados.

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