Palácio Olímpio Campos dá início às comemorações momescas

Camarote dos antigos carnavais de Aracaju, o Palácio Museu Olímpio Campos promoveu na tarde de quinta-feira, 06, a abertura da exposição “Antigos Carnavais”.

Sob a curadoria dos pesquisadores Lineu Lins e Murilo Mellins, a exposição histórico-fotográfica apresenta imagens dos carnavais promovidos na capital sergipana no período de 1910 a 1960.

Como sede de governo, situado ao centro da praça Olímpio Campos o Palácio Museu de mesmo nome,  foi cenário durantes décadas das comemorações tradicionais do carnaval em Aracaju, o encontro dos antigos blocos carnavalesco acontecia em frente ao palácio, onde também eram coroados o rei Momo e a rainha do carnaval.

Presente à solenidade de abertura, o subsecretário de Patrimônio Artístico e Cultural do Estado, Professor Luis Alberto, na ocasião representando o secretário-chefe da Casa Civil, Sílvio Santos, ressaltou a importância da exposição. “O Palácio Museu Olímpio Campos tem um papel fundamental em trazer a história de Sergipe, não só naquilo que é a sua missão principal, a retratação do período republicano, mas também é um museu que incorpora a história social e cultural do Estado, por esse motivo é muito oportuno que se traga, através de Murilo e Lineu, dois grandes estudiosos, essa memória para que todos nós possamos nos deleitar com a apreciação desse material tão rico em história de Sergipe”, afirmou.

Para o artista Plástico Antônio da Cruz exposições como essa mostram que o museu está vivo, que não se resume a um espaço para mostrar um passado distante. “Eventos como esse ajudam a acabar com o mito de que o brasileiro não tem memória, o que o PMOC faz nesse momento é mostrar para a gente a importância da memória, duas pessoas que tem uma ligação com a evolução da cidade, trazem, por meio de arquivos orais e visuais a possibilidade da gente poder conhecer uma Aracaju socialmente diferente de hoje, e isso tem a ver com a nossa identidade, essa atividade nos ajuda a perceber a importância de resgatar a nossa memória”, explicou Antônio da Cruz.

Após a abertura da exposição, com as falas dos curadores Linei Lins e Murilo Mellins, foi realizada a apresentação da banda da Polícia Militar de Sergipe que, oportunamente, executou frevos e marchinhas. Também participaram do evento os integrantes do CRAS- Bairro Industrial, o subsecretário de Patrimônio Cultural e Artístico do Estado, Luis Alberto, a secretária adjunta de Políticas para Mulheres, Ivânia Pereira e o secretário de Cultura de Aracaju, Josenito Vitalle.