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Fogo, água, roubo, vandalismo, pragas e poluentes são os principais fatores de riscos à preservação de bens patrimoniais, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Para evitar expor o acervo museal a prejuízos, as instituições seguem normas estabelecidas com base na legislação do Ibram e nos próprios estatutos, além de manterem rígido controle de limpeza do acervo e do prédio. No Palácio-Museu Olímpio Campos (PMOC), todos esses cuidados são mantidos com rigor para preservar a história e o patrimônio de Sergipe.

Uma regra de ouro e comum a todos os museus é não tocar nos objetos. Fotografar e entrar com bolsas, também é proibido e o uso de pantufas é obrigatório no circuito de visitação. Estas são algumas das regras estabelecidas pelo regimento interno do PMOC, seguindo orientação do estatuto do Ibram e normas do Instituto de Museus (ICOM) para preservação dos bens “O Palácio-Museu Olímpio Campos é bem cultural de uso público que precisa ser mantido, organizado e preservado em ação conjunta com a sociedade e o governo”, afirma o diretor Oyama Teles.

Para garantir a segurança do seu patrimônio, o PMOC conta com um total de 62 funcionários e três coordenadorias, divididas em Diretoria, Educação e Pesquisa e Museologia. O visitante também tem sua parcela de contribuição na preservação do Museu. Seguir as exigências que são apresentadas logo na chegada ao Palácio é uma delas. “É importante manter esses cuidados, afinal a gente vê notícia que mesmo com esse cuidado conseguem roubar telas raras dos museus, livros da biblioteca, imagine sem elas”, comentou a aposentada, Nancy Coneglian.

Trabalho de Conservação

Durante o percurso, os visitantes sobem escadas, passeiam em salões nobres e ambientes onde residiram e trabalharam importantes governantes de Sergipe no período entre 1863 até 1995. Para acompanhar esse roteiro, o PMOC disponibiliza 14 monitores treinados que orientam os visitantes e fornecem todas as informações sobre arquitetura, obras, objetos, personalidades e fatos que marcaram a história e o período em que o Palácio foi sede do governo e residência oficial dos governadores.

O cuidado na manutenção de todo esse patrimônio é contínuo e diário e os espaços são limpos diariamente por uma equipe especializada. “Os funcionários recebem treinamento, porque a limpeza feita aqui não é igual da sua casa. Aqui trabalha com objetos de décadas, requer todo cuidado como uso de luvas e vassouras especiais. Todos aqui, desde a equipe até o visitante, são conservadores”, explicou coordenador de limpeza Renan Vieira.

“Há toda uma preparação da equipe do palácio na questão da limpeza, e como lidar com cada objeto exposto, porque até no momento de varrer o espaço, pode estar prejudicando a peça em exposição. Existe todo trabalho dentro da museologia para realizar a conservação e tudo que tem aqui exerce um papel importante”, complementou a historiadora e responsável pela coordenadoria de Museologia, Izaura Júlia de Oliveira Ramos.

Cuidados com a iluminação e ventilação

Ao visitar o museu, o visitante verá cortinas com modelos do século XIX e XX que permitem regular a intensidade da luz, evitando a incidência direta da luminosidade solar sobre as obras expostas. Em todos os espaços do museu, a iluminação e a ventilação devem ser ajustadas para que não prejudiquem o acervo. Todas as salas são mantidas com ventilação regulada, evitando assim correntes de ar, que possam danificar as obras e móveis expostos. E uma preocupação contra roubo e incêndio é tratada com prioridade.

O acervo do PMOC é muito rico em conteúdo, e todos têm uma função importante no processo de conservação do patrimônio. Os monitores, por exemplo, tem um papel fundamental neste processo. Além de estimular a curiosidade do público, o monitor, como está em contato diário com o acervo, observa cuidadosamente todas as peças, ajudando na conservação dos bens.

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