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A Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) deu mais um grande passo para garantir a assistência ao paciente e racionalizar o uso de medicamentos e insumos hospitalares. Na reunião realizada nesta quarta-feira, 25, foi finalizada a primeira parte de todos os protocolos e a padronização de medicamentos do hospital que vem sendo discutidos há cinco meses por farmacêuticos, enfermeiros e diversas especialidades médicas que fazem parte da comissão.

De acordo com a presidente da comissão do Huse, a infectologista Iza Lobo, qualquer hospital tem que ter uma padronização de medicamentos e materiais porque isso é que faz com que o fluxo e o provimento de qualquer material se dêem de maneira constante. “Essa lista é um referencial, o médico deve sempre se reportar a ela e a enfermagem para fazer uso do medicamento, pois é uma lista abrangente, uma garantia que a comissão dá e que atende todas as necessidades dos pacientes do Huse. Em um hospital público, se a gente não tiver uma padronização, acontecem falhas como falta ou sobras de medicamentos”, afirmou.

Segundo ela, a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) organizou quatro comissões, sendo uma para o Hospital de Urgências de Sergipe (Huse); uma para a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL); uma para os hospitais locais e Centro de Retaguarda em Epidemias; e uma para os hospitais regionais e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe). “A organização do sistema é muito importante porque teremos a racionalidade no uso, indicações precisas, menos toxidades, melhor eficiência terapêutica e melhor concentração”, completou a presidente da comissão.

Para a secretária da comissão do Huse, a farmacêutica Michelle Menezes, a primeira etapa já foi vencida e agora um novo processo se inicia, que é o de protocolizar todos os medicamentos de acordo com os protocolos do Ministério da Saúde (MS) e obedecendo à realidade de cada situação.

“Padronizar para que todos falem uma linguagem só dentro do hospital e para que todos sigam a mesma linha de pensamento. A solicitação de medicamentos será baseada em protocolos clínicos, então, na segunda parte da comissão, vamos discutir e divulgar para todo o hospital. Vamos evitar que qualquer pessoa chegue aqui e solicite qualquer medicamento. Tudo será baseado em evidências e protocolos pra que não fuja da realidade de cada doença”, declarou.

Ao final da reunião, a CFT do Huse entregou o livro de Padronização de Medicamentos e Produtos para Saúde da FHS 2011/2012 nas mãos da diretora clínica do hospital, Lycia Diniz. Para ela, um momento que entrará para a história do Huse. “Isso é um sonho que todos os funcionários desse hospital tinham. Nós nunca tivemos uma padronização de medicamentos e insumos, nós não temos série histórica de praticamente nada, então aqui é um começo de uma longa caminhada onde todos vão interagir para melhorar cada vez mais essa lista”, comentou.

“Esse hospital é grandioso, com 500 leitos de alta complexidade, então deu muito trabalho elaborar essa lista padronizada. A equipe está de parabéns, a gente está muito feliz”, concluiu emocionada.

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