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Em comemoração ao bicentenário de nascimento do compositor alemão Robert Schumann (1810-1856), a Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse), dentro da sua temporada anual de concertos, sob a direção e regência do maestro Guilherme Mannis, recebe o aclamado pianista brasileiro, Nelson Freire. O concerto acontecerá no dia 12 de junho, sábado, às 20h30, no Teatro Tobias Barreto, e serão executadas três grandes obras de Robert Schumann.

Segundo o maestro da Orsse, Guilherme Mannis, receber Nelson Freire, pianista de renome internacional, representa um dos grandes triunfos da orquestra, concretizando o amadurecimento de seus músicos, de sua temporada e fazendo jus ao título de Patrimônio Cultural do Povo Sergipano. “Freire foi aclamado pela imprensa mundial como um dos grandes pianistas do nosso tempo e não cessa de compará-lo a figuras lendárias como Rachmaninoff, Cortot, Hofmann, Rubinstein e Gould. Sua carreira estende-se por mais de 50 anos e já levou o artista às melhores salas de concerto do mundo. É uma grande honra dividir o palco com um artista como ele”, declarou o maestro.

Apesar de seu enorme prestígio, Nelson Freire dedica-se integralmente à música, e jamais deixou de inspirar-se nos pianistas que o impressionaram desde garoto, como Rachmaninoff, Horowitz, Rubinstein e Guiomar Novaes, com quem estabeleceu aproximação quase mítica em relação à música e à vida.

Orsse

A Orquestra Sinfônica de Sergipe é comandada pela Secretaria de Estado da Cultura e patrocinada pelo Instituto Banese. A secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, defende que a Orsse tem grande potencial musical, e mostra esta característica a cada apresentação. “Nesta temporada, a orquestra sergipana tem consolidado o seu trabalho e a sua relação com o público sergipano, com apresentações cada vez mais emocionantes e sempre com casa cheia. Além disso, a nossa ORSSE está trazendo para Sergipe grandes nomes da música, a exemplo de Nelson Freire, um pianista que se destaca pela precocidade com que começou a tocar e pela  genialidade e talento que o fizeram ser um nome internacionalmente conhecido. Com certeza será mais uma grande espetáculo”, ressaltou Eloísa.

O pianista

Nascido em 1944, na cidade mineira de Boa Esperança, desde menino mostrou excepcional talento para a música e para o piano. A carreira internacional do artista teve início em 1959, com recitais e concertos nas cidades mais importantes da Europa, dos Estados Unidos, das Américas Central e do Sul, do Japão e de Israel.

Em 1964, foi o vencedor do Concurso Internacional Vianna da Motta, em Portugal, e conquistou a Medalha Dinu Lipatti, que lhe foi conferida pelo certame inglês de mesmo nome. Ao longo de mais de cinco décadas de dedicação à música, o pianista tocou com inúmeros regentes ilustres, como Pierre Boulez, Riccardo Chailly, Charles Dutoit, Valery Gergiev, Hans Graf, Eugen Jochum, Fabio Luisi, Lorin Maazel, Rafael Kubelik, Kurt Masur, Rudolf Kempe, John Nelson, Vaclav Neumann, Seiji Ozawa, Michel Plasson, André Previn, Gennady Rozhdestvensky, David Zinman e Hugh Wolff.

Dentre as orquestras com as quais já colaborou, destacam-se as Filarmônicas de Berlim, Munique e Roterdã, as Sinfônicas de Viena e Londres, as Orquestras do Concertgebouw de Amsterdã e do Tonhalle de Zurique, a Sinfônica de São Petersburgo, a Filarmônica de Israel e a Tóquio NHK. Na América do Norte, tocou ao lado das Orquestras de Baltimore, Boston, Chicago, Cleveland, Los Angeles, Montreal, Nova Iorque e Filadélfia.

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