Orsse realizará concerto especial em homenagem ao servidor público
No próximo domingo, 23, a Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) dará continuidade a sua temporada de concertos 2011 com mais uma apresentação da série Mangabeiras. Este concerto, inicialmente programado para acontecer no dia 25, é em comemoração ao dia do funcionário público e será realizado no Teatro Tobias Barreto, às 19h. Os ingressos, vendidos a preços populares, já estão disponíveis na bilheteria do teatro.
Mantida pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) com patrocínio do Instituto Banese e apoio da Fundação Aperipê e da Segrase, a orquestra será regida pelo maestro convidado Cláudio Cohen. Além dele, o solista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, o sergipano José Batista Júnior, e Gabriel Marin, spalla das violas da Orquestra Sinfônica Brasileira e violista do Quarteto Raga, abrilhantarão a apresentação.
De acordo com o maestro titular e diretor artístico da Orsse, Guilherme Mannis, o público sergipano será presenteado com os melhores músicos da atualidade. “O maestro Cohen é violinista de formação e trará para Sergipe sua experiência enquanto regente de uma das principais orquestras do Brasil, a Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro”, afirma o maestro titular e diretor artístico da Orsse, Guilherme Mannis.
O repertório, especialmente pensado para esta apresentação, é composto pelas peças Abertura Egmont, Op. 84, de Ludwig van Beeethoven, Concerto para clarinete e viola, op.88, em mi menor, de Max Bruch e Sinfonia n° 2, op. 61, em Dó maior, de Robert Schumann.
Sobre o repertório
A peça ‘Abertura Egmont’, encomendada a Beethoven em 1809, consiste num conjunto composto pela abertura e mais nove peças para voz e para orquestra, que narra a história da perseguição espanhola ao povo dos Países Baixos durante a Inquisição, nos anos 1567 e 1568.
Conde Egmont é, a princípio, leal aos espanhóis, porém se sente incomodado quando vê as injustiças cometidas por eles e pede tolerância por parte do Rei espanhol. No entanto, o Rei manda o cruel Duque de Alba para comandar as forças espanholas naquele território e, assim, Conde Egmont é preso e sentenciado à morte. Mas sua morte como mártir servirá, mais tarde, como impulso decisivo para a rebelião.
O Concerto para clarinete e viola, op.88, em mi menor, escrito por Max Bruch em 1911, em homenagem ao seu filho Max Bruch Felix. Sua primeira apresentação, em 1912, contou com Willy Hess (viola) e Felix Max Bruch (clarinete) como solistas. É composto pelos seguintes movimentos: Andante con moto, Allegro moderato e Allegro molto.
A Sinfonia n° 2, op. 61, em Dó maior foi escrita por Schumann em dezembro de 1845. Após sofrer um colapso nervoso em agosto 1844, os sintomas agravaram-se, levando-o a uma quase total improdutividade no ano seguinte. E então, de repente, na segunda semana de dezembro, a Segunda Sinfonia começou a aparecer e, em três semanas, já estava pronta. A estréia se deu no dia 5 de novembro de 1846 com a orquestra da Gewandhaus de Leipzig, sob regência de Felix Mendelssohn.
FICHA TÉCNICA
Cláudio Cohen, regente convidado
Gabriel Marin,viola
José Batista Júnior, clarinete
Ludwig van BEETHOVEN
Abertura Egmont, Op. 84
Max BRUCH
Concerto para clarinete e viola, op.88, em mi menor
1. Andante con moto
2. Allegro moderato
3. Allegro molto
Robert SCHUMANN
Sinfonia n° 2, op. 61, em Dó maior
1. Sostenuto assai — Allegro, ma non troppo
2. Scherzo: Allegro vivace
3. Adagio espressivo
4. Allegro molto vivace