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Um prédio tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional será palco da próxima apresentação da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse). Através da série ‘Orquestra na Estrada’, o grupo se apresenta às 19h, do dia 9 de setembro na igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, localizada no pequeno município de Tomar do Geru, distante 131 km de Aracaju.

Mantida pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), a Orsse tem participado de festividades relevantes pelo interior sergipano com o objetivo de popularizar o acesso à música sinfônica nas mais diversas regiões do Estado, assim formando públicos que até então tenham tido pouco ou nenhum contato com a música clássica.

“Buscamos democratizar e aproximar o sergipano da orquestra através de concertos comentados, convidando o público a refletir sobre o repertório e desvendando o universo da música sinfônica”, afirma o maestro assistente da orquestra, Daniel Nery.

Pela primeira vez na festa da padroeira de Tomar do Geru, a Orsse visa também unir arte e história, valorizando o patrimônio arquitetônico da igreja com o patrimônio artístico. “O concerto será mais uma prova de que arte e espiritualidade, juntas, são capazes de resgatar os valores imateriais através da música, levando reflexão sobre a conservação do patrimônio físico e principalmente o humano”, declara Nery.

Sobre o concerto

No repertório dessa apresentação estão peças do período barroco e clássico, que correspondem exatamente aos séculos XVII e XVIII, época que a igreja fora construída.

A ‘Suite da Música Aquática’, por exemplo, foi composta pelo alemão George Frederich Haendel após ele ter se radicado na Inglaterra pensando no espírito palaciano, na nobreza, nos monarcas.  Seu nome se refere a sua estreia, nos lagos do palácio com os músicos tocando sobre as barcas.

Já o austríaco Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), revela toda sua delicadeza quase angelical no Andante para Flauta e orquestra, bem como na sua  Sinfonia n. 29, composta ainda na juventude.

Finalizando o concerto, será apresentado o clássico Mourão, pérola da música brasileira composta por Cesar Guerra Peixe. Os ritmos nordestinos como o baião, são evidenciados pelas cordas graves, como o violoncelo e o contrabaixo, além de um belo solo do violino aludindo à rabeca, instrumento típico da região.

SERVIÇO

O quê: Concerto da Orsse – Série Orquestra na Estrada

Quando: 9 de setembro de 2011, 19 horas

Onde: Igreja Matriz de Nossa Senhora do Socorro, em Tomar do Geru

Quanto: Entrada Franca

FICHA TÉCNICA

Daniel Nery, regente
Mirna Hipólito, flauta
George Friederich HÄNDEL
Suíte da Música Aquática n. 2 em Ré HWV 348
Wolfgang Amadeus MOZART
Andante para Flauta e orquestra, KV 315
Wolfgang Amadeus MOZART
Sinfonia n. 29, em Lá Maior, KV 201
César GUERRA-PEIXE
Mourão

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