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A noite desta quinta-feira, 26, foi especial para a música clássica sergipana. No Teatro Tobias Barreto, a Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) apresentou o primeiro concerto da série Cajueiros, que contou com a participação do regente convidado, maestro Nurhan Arman. O público lotou a casa de espetáculos e se emocionou com a apresentação.

Sob a direção artística do Maestro Guilherme Mannis, a Orsse, que é coordenada pela Secretaria de Estado da Cultura e com patrocínio do Instituto Banese e Banese Card, executou duas obras inéditas no estado: Konzertstück, do compositor romântico alemão Robert Schumann e a abertura “Sonho de uma Noite de Verão”, de Felix Mendelssohn-Bartholdy.

Segundo Guilherme Mannis, é muito bom abrir a série com um regente internacional, pois ela trará grandes nomes da música clássica de todo o mundo. “Trazer um regente estrangeiro proporciona um grande intercâmbio para a nossa orquestra, fazendo com que os músicos ensaiem em uma língua diferente e também trazendo ideias novas, ideias sempre inspiradoras para a execução da arte musical”, pontuou.

De acordo com o regente convidado, o maestro armênio radicado no Canadá, Nurhan Arman, os momentos que ele passou em Sergipe foram muito especiais. “Tive uma acolhida muito calorosa e encontrei músicos com muita vontade de trabalho e um teatro incrível. Sergipe tem muita sorte de ter uma orquestra como essa”, declarou.

Público cativo

Um dos momentos mais emocionantes do concerto foi a execução do Konzertstück para Quatro Trompas, teve a participação dos solistas Vitor Ferreira, Eraldo Araújo (Orsse), Samuel Hamzen (Osesp) e Rafael Fróes (OSB).

As quatro partes solistas são para a cromática trompa moderna de válvula, enquanto as duas trompas na orquestra são as naturais. Schumann compôs esse concerto para grande orquestra, incluindo píccolo, dois trompetes, três trombones e dois tímpanos, formando uma inesquecível e marcante sinfonia.

Na opinião do público, o concerto foi uma grande apresentação, exemplo disso é a professora Iuna Lobo, que sempre acompanha o trabalho da orquestra sergipana, e destaca a importância do grupo proporcionar ao público o contato com grandes músicos. “Eu gosto muito de aprender e aumentar o leque de conhecimento sobre a música clássica. Com esses convidados isso é possível. Eu vejo isso como uma coisa importante que amplia a cultura para a nossa terra”, afirmou.

Já o técnico em informática Texano Coelho afirmou que descobriu a música clássica a pouco tempo, mas já percebe a qualidade da Orsse. “Eu faço pesquisas e comparações pela internet sobre orquestras. A Orsse é uma boa orquestra”, disse.

Sobre a série

A série Cajueiros ocorrerá sempre às quintas-feiras, e oferecerá ao público um vasto repertório capaz de incluir sinfonias e obras de períodos históricos variados, com obras pouco conhecidas ou inéditas em Sergipe e no Brasil, ao lado de solistas e regentes de carreira internacional.

Segundo Mannis, o público pode esperar um repertório inovador. “Exemplo disso é a peça para quatro trompas que já apresentamos neste primeiro concerto. Além disso, traremos um repertório que é raramente tocado no Brasil, mas que é um básico sinfônico que faz com que o grupo se equalize às grandes orquestras desse país”, reforçou.

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