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Mais um ano chega ao fim e durante sua Temporada de Concertos em 2010, a Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse), sob a direção do maestro Guilherme Mannis, conseguiu com orgulho e responsabilidade, difundir o que fez pela cultura em solo sergipano e nacional.

Durante este ano, grandes concertos marcaram a temporada da Orsse, mostrando que a Orquestra Sergipana tem muito a oferecer ao seu povo e a todo o país e neste aspecto de constantes vitórias e amadurecimentos, a Orsse firmou-se ainda mais no ano de 2010 como um dos mais importantes grupos sinfônicos do país, exemplo de determinação para toda a classe musical do Brasil. Uma orquestra democrática, que populariza o acesso e respeita o cidadão, com solistas, maestros e apresentações de alto nível.

Para o encerramento desse ciclo, no dia 22 de dezembro, às 20h30, a Orquestra Sinfônica de Sergipe realiza no Teatro Tobias Barreto, o último concerto do ano, com um programa especialmente dirigido às comemorações natalinas.

A secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, defende que a Orsse é um patrimônio do povo sergipano, que mostra com competência o que há de melhor na música erudita no Nordeste. “A Orsse é patrimônio de todos os sergipanos. Este ano realizamos grandes concertos e mostramos que Sergipe tem muito a oferecer no quesito música clássica. Acredito que os próximos anos serão ainda melhores para a Orquestra Sergipana, afinal, a música produzida pela sinfônica dialoga com a sergipanidade que existe, cresce, se desenvolve e ocupa outros espaços. Neste sentido, estamos projetando nossa Orquestra para fora do espaço geográfico de Aracaju e ampliando o público da música de orquestra feita em nosso Estado, não só para Sergipe, mas para todo o país”, defendeu a secretária.

Sinfonia de sucesso

Entre as grandes apresentações está a Ópera Aïda, que foi apresentada em forma de concerto, e englobou grandes talentos do Estado, como a Lira Sancristovense, além de solistas da nossa terra, e o Coro Sinfônico, o que resultou em um espetáculo único, que lotou o Teatro Tobias Barreto e lançou uma nova semente para futuras produções do mesmo tipo.

Através da série ‘Maestros Convidados’, regentes de vigor internacional passaram pela orquestra, como Roberto Tibiriçá, Isaac Karabtchvesky, Marcelo de Jesus, entre outros que, com suas novas ideias, coroaram ainda mais o trabalho musical no Estado. Além deles, inúmeros solistas fizeram emocionantes apresentações, a começar pelo grandioso Nelson Freire, considerado, pela crítica especializada, como um dos 10 maiores pianistas do século, além de nomes como Gilberto Tinetti, Pavel Gomziakov, Ricardo Castro, Daniel Guedes, entre outros. O talento sergipano não ficou de fora nessa jornada: Eduardo Garcia, Cláudio Alexandre, Jonatas Matias, Manoel Vieira Jr. foram destaques, e ainda execuções de composições e arranjos do pianista e regente do coro sinfônico, Daniel Freire.

Outro grande triunfo do grupo foi a participação no 41° Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, o maior e mais importante festival de música da América Latina. Neste evento, pode-se dizer que Orsse foi a embaixatriz da cultura do Nordeste: nos últimos 20 anos nenhuma orquestra profissional da região havia se apresentado no aclamado Festival.

Além de inúmeras apresentações no Teatro Tobias Barreto, a orquestra, a exemplo dos anos de 2007, 2008 e 2009, realizou uma produção de caráter pioneiro em Aracaju com a série de Concertos na Catedral Metropolitana e magníficas apresentações pelo interior de Sergipe, na série “Orquestra na Estrada”, com um total de oito cidades contempladas, onde através de concertos didáticos e com repertório adequado, os cidadãos puderam conhecer e se orgulhar de terem uma orquestra.

“Todo este trabalho é fruto de muita dedicação e profissionalismo de nossos músicos, o carinho e emoção de nosso público e, sobretudo, do compromisso que o Governo do Estado de Sergipe tem com a cultura do seu povo, através da Secretaria de Cultura e do apoio vital do Instituto Banese. Por isso, podemos com sinceridade e trabalho honesto, vivenciar nosso legado e fazer com que nossos jovens tenham um futuro musical como perspectiva. Temos certeza de que este trabalho beneficia toda a sociedade, de forma que Sergipe está hoje incluído nos roteiros das turnês de importantes de orquestras e outros espetáculos musicais. A Orsse proporcionou um reconhecimento nacional da música produzida no Estado. O Brasil abraça Sergipe e nós aplaudimos de pé todo o incentivo e apoio dado ao grupo, fazendo votos de que perdure por muitos anos. Cidadania, música e inclusão é o futuro que visualizo para o nosso segmento daqui em diante”, afirma o maestro Mannis.

Apresentação

O Gran Finale das atividades da Orsse neste ano será a apresentação inédita no Estado da cantata cênica Carmina Burana, do alemão Carl Orff, com a participação do Coro Sinfônico e o Coro Infantil da Orsse, além dos solistas Gabriela Pace – soprano, Marconi Araújo – contratenor, e Sebastião Teixeira – barítono.

Além da Carmina Burana, será executado o Concerto nº 23 para piano e orquestra do austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, considerado um dos mais belos do gênero, que será executado pelo pianista Amaral Vieira. “Carmina Burana é uma peça que muito tem a acrescentar e dizer sobre a vida de nossa orquestra e de nossas vidas: é uma cantata cujos textos e símbolos emolduram a medieval Roda da Fortuna, que por estar eternamente girando nos remete ao destino, à reflexão e que tudo acontece ao seu tempo. Neste sentido, a Roda da Fortuna é uma parábola da vida humana exposta às mudanças constantes de seus sentimentos. Além disso, Carmina Burana exprime um mundo neutro, ou melhor, um mundo equilibrado onde o mal não existe sem o bem, e a fé não existe sem o profano” explica Daniel Nery, regente assistente da Orsse.

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