[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Emoção. Esta é a palavra que define a noite da última quinta-feira, 24, no Teatro Tobias Barreto (TTB), em Aracaju, durante a abertura oficial da temporada 2011 de concertos, da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse). Em uma apresentação comovente, a Sinfônica sergipana pôde mostrar ao público que o ano promete para a música clássica em Sergipe, através de uma apresentação que lotou o TTB.

Depois de um ano de muito sucesso em 2010 – onde a Orsse se consagrou como uma das melhores orquestras do país – e de uma reconhecida apresentação ocorrida no último dia 18, em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, onde a sinfônica sergipana representou o país no Festival Internacional de Música Barroca, a Orsse voltou ao palco do TTB para mostrar que o público sergipano irá se surpreender ainda mais o que será apresentado ao longo deste ano.

A orquestra que conta com direção artística do maestro Guilherme Mannis, administração da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), e patrocínio do Instituto Banese, iniciou o primeiro concerto da temporada com o Hino Nacional e arrancando fortes aplausos da plateia. No decorrer da apresentação, nobres peças do repertório sinfônico, como a abertura da ópera Tannhäuser, do alemão Richard Wagner; o Concerto de Aranjuez, para violão e orquestra, do espanhol Joaquin Rodrigo e a Sinfonia n. 4, Op. 36 em fá menor – considerada uma das sinfonias mais vibrantes do russo Peter Tchaikovsky.

Para o maestro Guilherme Mannis, o ano será de muito sucesso para a sinfônica, que contará com uma turnê repleta de grandes atrações e realizações, que irão consagrar ainda mais a sinfônica sergipana. “Será um ano com boas novidades para o público. Teremos intérpretes e solistas nacionais e internacionais, o que abrilhantará ainda mais nossos concertos. O que esperamos daqui para frente, é que consigamos conquistar um público sempre maior, consolidando o sucesso desta grande orquestra”, destacou o maestro.

O concerto contou ainda com a presença do violonista costa-riquenho, Mario Ulloa. O instrumentista que se dedica à arte do violão desde o quatro anos de idade, mora há 20 anos na Bahia, onde leciona música. Durante o concerto, o músico acompanhou a Orsse durante peças que emocionaram o público, com solos que ecoavam por todo o teatro. “Apesar de estar há tantos anos no Brasil, ainda não conhecia Sergipe, e estar vindo aqui pela primeira vez, e para contar com essa maravilhosa orquestra, está sendo uma honra. Viajo pelo Brasil a fora e já ouvia falar do trabalho da orquestra e fico muito feliz em hoje poder ver de parto e participar de um concerto deste belo grupo”, afirmou o músico.

Muitas expectativas

A temporada 2011 promete emocionar e surpreender ainda mais o público que não deixa de prestigiar a orquestra sergipana. A temporada será marcada por uma turnê pelo nordeste, com o renomado pianista Nelson Freire e pela presença de grandes maestros e solistas convidados.

O interior sergipano continuará a acompanhar o crescimento da Orsse, através de apresentações em igrejas e importantes instituições públicas. Além disso, a partir de abril, a Sinfônica passará a receber jovens estudantes de escolas públicas nos seus ensaios, a fim de cativá-los para o mundo da música erudita. No repertório do ano, peças importantes serão executadas pelo Coro Sinfônico, como a ópera La Bohème, de Puccini e o oratório O Messias, de Georg Friedrich Häendel.

Para o público, o retorno da Orsse foi esperado com muita ansiedade, afinal, muitas das pessoas ali presentes, conhecem e acompanham há muito tempo o trabalho realizado pela orquestra sergipana. O corretor de imóveis, Temístocles Barreto, por exemplo, afirmou que acompanha o trabalho da orquestra de longa data, e tem notado a evolução do grupo a cada apresentação. “Sempre acompanho o trabalho da Orsse e vejo que o maestro tem desempenhado um belo trabalho a frete da orquestra, o que me deixa empolgado e satisfeito em ver que a nossa sinfônica está se projetando, inclusive a níveis internacionais. Gosto muito dos solistas que são convidados e percebo que os instrumentistas têm sido muito bem preparados, ou seja, é um tem melhorado gradativamente”, ressaltou.

O engenheiro civil Paulo Renato, por sua vez, conta que sempre acompanha o trabalho da Orquestra Sinfônica, por isso fez questão de prestigiar o primeiro concerto no TTB. “Gosto muito de música erudita e quando soube da apresentação, fiz questão de comparecer. No domingo, inclusive, vi a apresentação no Parque da Sementeira e gostei muito”, lembrou.

A professora Maria Helena mantém uma opinião parecida. Para ela, a Orsse é uma pérola da cultura sergipana, que deve sempre ser mantida e prestigiada. “Gosto da música erudita e faço questão de acompanhar a Orquestra, que desempenha um belo trabalho aqui em Sergipe. Acredito que mesmo não sendo um estado com grandes tradições nesta área musical, estamos reescrevendo esta história, graças ao belo trabalho que é realizado por este grupo”, finalizou.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.