“Oficina Temática” discute violência infanto-juvenil com adolescentes assistidos pelo Peti
Para garantir maior compreensão dos temas abordados, a coordenação do Programa Municipal de Combate a Violência Infanto-Juvenil ministra as atividades com turmas compostas por 50 participantes pela manhã e 50 durante à tarde.
A assistente social Claudia Cardoso, coordenadora do Programa Municipal de Combate a Violência Sexual Infanto-Juvenil, avalia que oficinas dessa natureza têm fundamental importância na rotina de adolescentes que são vítimas da violência.
Durante as atividades expositivas, as assistentes sociais Claudia Cardoso e Gardênia de Almeida, junto com as estagiarias Solange Fonseca e Ticiane Sobral, do curso de psicologia, deram ênfase à importância da prevenção, divulgando os locais e como as vítimas da violência podem denunciar e quais os órgãos que prestam atendimento às crianças e adolescentes vítimas, seja de violência física, psicológica, sexual ou da exploração do trabalho infantil. “Os objetivos propostos pela oficina estão sendo todos alcançados”, avalia Claudia Cardoso.
DISSEMINANDO CIDADANIA
A concentração dos adolescentes durante as atividades revela a expectativa dos garotos. WSJ, 13, não esconde a satisfação em participar das discussões. Ele entende que a oficina foi muito importante por permitir maior entendimento sobre o assunto e como agir para evitar a violência. “Essa foi a palestra que mais esclareceu as minhas dúvidas, gostei muito”, confessa.
Durante a oficina foi aberto espaço para que os adolescentes pudessem expor as suas idéias. Foi o momento mais descontraído e de total integração entre a equipe do Programa Municipal de Combate a Violência Sexual Infanto-Juvenil e os participantes da oficina. Nesse momento, eles puderam tirar as dúvidas, falar sobre o que tinham aprendido e também relatar as suas experiências. A adolescente IES, 14 anos, fez uma revelação chocante. Mesmo com esta idade já enfrenta a responsabilidade de um casamento que já dura um ano. “Achei muito importante participar da oficina porque aprendi a me defender dos abusos e da exploração”, conta a adolescente. Já para RS, 12 anos, a lição que aprendeu será muito útil em seu cotidiano. “Não posso acreditar em estranhos nem me deixar levar por conversas feias”, diz.
A violência deve ser denunciada. A Prefeitura de Aracaju e entidades parceiras disponibilizam o Disque Denúncia, que pode ser acessado pelo número telefônico 0800 791400. É importante ressaltar que a pessoa não precisa se identificar para realizar a denúncia e, identificando-se, o nome é mantido em absoluto sigilo.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Oficina Temática” discute violência infantojuvenil com adolescentes assistidos pelo Peti – Participantes da oficina