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A implantação do sistema de atendimento intensivo em área aberta, realizada no início de maio deste ano no Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE), já apresenta bons resultados. A taxa de ocupação do Pronto-Socorro (PS) Adulto, que era de pouco mais de 120 pessoas no início deste ano, caiu para 74,14 nas três primeiras semanas de agosto, o que significa uma redução média de 28%. 

Os dados são do relatório de ocupação média diária do PS, emitido pela Coordenação de Urgência e Emergência do complexo hospitalar. Nos dias 27 e 28 de agosto, não havia nenhum paciente necessitando de assistência ventilatória mecânica (respiração artificial) no PS Adulto do HUSE.

As medidas adotadas para otimizar o atendimento a pacientes no PS reduziram o número de leitos ocupados para 60 e 62, respectivamente, nos dias 10 e 20 de agosto. Nestes dois dias, a redução do quadro de superlotação encontrado pela nova gestão da Secretaria de Estado da Saúde (SES) chegou a 50% quando comparada ao início do ano.

Naquele período, os corredores do Pronto-Socorro chegavam a abrigar aproximadamente 100 leitos extras além da sua capacidade operacional de 32 leitos fixos.

Intensivistas

A capacitação de uma equipe de intensivistas, formada por médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, auxiliares e técnicos em enfermagem, para atuar em área aberta no Pronto Socorro do HUSE, vem contribuindo para aumentar a sobrevida e até salvar vidas de pacientes críticos que necessitam de vagas em UTI.

O serviço está sendo implementado de forma inédita em um hospital público de Sergipe e também tem contribuído para aumentar a rotatividade dos leitos no Pronto Socorro.

Com a adoção dessa medida, muitos pacientes que necessitavam de respiração artificial chegaram até mesmo a receber alta hospitalar, enquanto outros, com quadro de saúde estabilizado, puderam ser internados em alas do próprio HUSE ou mesmo transferidos para outras unidades hospitalares da capital.

"Isso demonstra o grau de resolutividade que a medida vem proporcionando, além de melhorar o atendimento daqueles pacientes que, por falta de vagas na UTI, acabavam sofrendo em macas espalhadas pelos corredores do Pronto Socorro, uma realidade que já começa a mudar", explicou a diretora-técnica do HUSE, Lycia Diniz.

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