[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Desde que foi cravada a primeira estaca do viaduto do Distrito Industrial de Aracaju (DIA), no dia 21 de agosto de 2006, não houve registro de nenhum acidente de maior gravidade envolvendo trabalhadores no canteiro de obras. Para garantir os números satisfatórios e, de certa forma, impressionantes, considerando a grandiosidade da obra, uma equipe composta por quatro pessoas trabalha diariamente, orientando os atuais 245 funcionários e fiscalizando o cumprimento das normas de segurança.

Os trabalhos envolvem o fornecimento de equipamentos, o treinamento dos funcionários e a observação do bom procedimento no local de trabalho. A engenheira de segurança Laís Donald, que coordena a equipe, explica que todos os dias, no início do turno, acontece o Diálogo Diário de Segurança e Qualidade (DDSQ), que consiste em uma reunião com grupos de trabalhadores separados por funções. No momento, as principais orientações são relembradas e é feita uma avaliação do dia anterior, caso algum fato de maior relevância tenha ocorrido.

Durante a execução dos serviços, os técnicos em segurança fazem inspeções para verificar o uso dos equipamentos e o comportamento adequado no local de trabalho. Para o ajudante Gilmar Santana Silva, as fiscalizações dos técnicos são fundamentais, mas os próprios funcionários devem observar a si mesmos e aos colegas. “Eu sempre uso o equipamento. E se eu vejo alguém sem usar eu aconselho a colocar”, conta.

“Segurança do trabalho não é gasto, é investimento. Eu considero que até agora nunca registramos nenhuma ocorrência de maior relevância porque há diálogo com os funcionários e com a gerência da obra e porque estamos constantemente buscando melhorias no nosso ambiente de trabalho”, avalia Laís Donald. Segundo ela, foram registrados apenas pequenos acidentes comuns, como arranhões e cortes, sobretudo nas mãos e pés.

Equipamentos de segurança

O uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) é apontado pela equipe de segurança do trabalho como fator crucial para a redução do número e da gravidade dos acidentes. Por isso, os esforços se concentram neste ponto, que inclui também o treinamento para a utilização apropriada de capacetes, botas, máscaras, cintos, protetores auriculares, entre outros itens do EPI, além da fiscalização do uso.

“Inicialmente fazemos uma avaliação das necessidades de equipamento para cada função. Depois que é feita a distribuição, explicamos como o equipamento deve ser utilizado e verificamos se o funcionário realmente entendeu”, diz Laís Donald.

Ainda de acordo com a engenheira de segurança, toda vez que há necessidade de substituição, a equipe anota na ficha individual para ter o controle. “Tem luvas, por exemplo, que só duram um dia quando são utilizadas para a realização de determinadas atividades. A gente sempre faz a reposição porque não tem como ficar sem proteção no canteiro de obras”, destaca.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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