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Trechos dos livros ‘Coivara de memória’, ‘Os desvalidos’, ‘Cartilha do silêncio’, ‘Cabo Josino Viloso’, ‘Sob o peso das sombras’ e ‘Caderno de Ruminações’, do escritor Francisco José de C. Dantas, deram o tom de mais uma edição da Roda de Leitura, realizada terça-feira, 24, na Biblioteca Pública Epifânio Dória, em Aracaju.

A Roda foi uma das poucas que ao longo dos anos conseguiu trabalhar com as obras de um romancista, e atraiu inúmeras pessoas que fizeram questão de prestigiar e debater sobre este que é um dos mais conhecidos escritores sergipanos.

De acordo com a mediadora da Roda, Rosineide Santana a organização do projeto sempre buscou trabalhar os textos de Chico Dantas, mas havia uma dificuldade em fazer isso por ele ser um romancista. “Foi quando recebemos a colaboração da Maria Lúcia dal Farra e do Antônio Carlos Viana, que compilou alguns textos e extraiu trechos belíssimos para que fossem discutidos aqui”, explicou

Rosineide fala ainda da importância de Chico Dantas para a literatura sergipana e brasileira e sobre o incentivo que a Roda busca dar ao público que prestigiou o evento, para que eles leiam os trechos e busquem os livros para conhecer a obra do escritor como um todo. “Chico Dantas é um escritor renomado e premiado em muitos países, por isso acredito que essa foi uma das Rodas mais especiais que já promovemos neste ano, completou.

Valor reconhecido

Muitas das pessoas que estiveram na Roda já eram grandes amantes das obras de Chico Dantas. Este é o caso da dentista Acácia Moraes. Ela que cresceu vendo Chico Dantas como um grande amigo leu desde pequena seus livros e fez questão de prestigiar o debate. “Admiro muito o seu trabalho e sou uma de suas grandes fãs, amo sua literatura e a maneira como ele escreve, inclusive, tenho todos os livros autografados”, confessou.

Esta admiração é compartilhada pela bibliotecária Rosa Vieira. Para ela, ele é um dos grandes escritores sergipanos e que tem grande destaque na literatura brasileira, por isso, seria impossível, deixar de prestigiar a Roda e poder debater sobre suas obras. “Ele representa Sergipe e o Brasil internacionalmente, e o mais interessante de suas obras é que ele representa do Estado com um regionalismo que faz o leitor ficar preso, e que agrada e muito todos que lêem”, argumentou.

Sobre o escritor

Francisco J.C Dantas nasceu em Riachão do Dantas (Sergipe), em 1941. Defendeu doutorado na Universidade de São Paulo (USP) – A mulher no romance de Eça de Queirós. Foi professor de literatura portuguesa e brasileira na Universidade Federal de Sergipe.

Deu aulas regulares de literatura Brasileira em Berkeley (Universidade da Califórnia), em 2000, mesmo ano em que recebe o Prêmio Internacional da União Latina de Literaturas Românicas.
Estreou na literatura aos 50 anos, com o já consagrado romance Coivara da Memória (Estação Liberdade, 1991); em seguida publicou, em 1993, Os Desvalidos (Companhia das Letras); em 1997, Cartilha do silêncio (Companhia das Letras), em 1999, A Mulher no Romance de Eça de Queiroz (Editora da Universidade Federal de Sergipe, tese), em 2004, Sob o Peso das Sombras (Ed. Planeta) e em 2012, pela Alfaguara, saiu o Caderno de Ruminações.

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