Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira realiza cursos gratuitos
Para a coordenadora pedagógica do Núcleo, Gabriela Caldas, Aracaju passa por um momento ímpar. “O audiovisual é a forma de arte que engloba todas as outras artes. É a arte do nosso tempo. As mudanças no mundo tornam o audiovisual cada vez mais visual. A cada dia novas vitrines se abrem para expor os bens culturais (internet, TV digital e outros), e a Prefeitura está no caminho certo ao proporcionar oportunidades como essa”, afirma.
É o que acha também Débora Fernandes, universitária que faz seu primeiro curso no Núcleo. “É uma oportunidade singular que a Prefeitura está oferecendo, de aprender com feras do cinema”, comenta ela, que faz o curso de Roteiro e espera desenvolver sua escrita, além do senso crítico no modo de ver cinema.
Serão dois meses de cursos voltados para formar pessoas culturalmente capazes, e não apenas tecnicamente. A coordenadora pedagógica vislumbra que o NPDOV se tornará, em médio prazo, um centro fomentador e produtor da cultura audiovisual. “A gente está plantando e no Brasil é assim, desde Pero Vaz: ‘Em se plantando tudo dá’”, diz.
Corpo docente
O curso chama atenção pelo corpo docente, formado por profissionais com experiência internacional. A especialização em Áudio tem à frente Pauly di Castro, engenheiro de som de Brasília, que trabalhou nos EUA na campanha da reeleição do ex-presidente Bill Clinton. No currículo dele, o som de sucessos nacionais como o filme ‘Cidade baixa’ e o global ‘Os Normais’.
Encabeçando o curso de Produção está Leonardo Pirovano, do Rio de Janeiro, que ministrou palestras pelo Ministério da Cultura (Minc) e terá seu filme sobre a escola de samba Estácio de Sá exibido na embaixada brasileira na Inglaterra. Já Pedro Severain, encarregado dos cursos de Direção e Roteiro, é um jovem realizador formado na Faculdade de Comunicação de Recife, com mestrado na Inglaterra. Para Gabriela, é importante a diversidade de experiências nos professores, unindo repertórios de largos trabalhos e o frescor de novas idéias.
Destaque também para o curso de Direção de Fotografia, sob a tutela do belga Damien Chemin, nascido em Bruxelas e formado em Londres, onde trabalhou como diretor de fotografia em peças publicitárias. Ele dirigiu vários curtas e dois longas-metragens de gênero documentário, sendo um sobre a vida de Lampião, com locações no interior do Estado. A experiência de gravar em Sergipe levou Damien a se apaixonar pela cultura sergipana que, por conseqüência, o fez elaborar um projeto levando o forró-pé-de serra para a França e depois fixando residência em Aracaju, há cinco meses. Esse módulo ainda contará com o curso de Edição, ministrado por Alex Fader, que teve seu início adiado por conta da demora na chegada dos equipamentos.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]