[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Será realizada amanhã, sábado, no Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPDOV), a primeira reunião do Cineclube Sanatório. Criado pelos participantes do curso de Iniciação Audiovisual promovido pelo Núcleo, o Cineclube surgiu da necessidade de encontrar um espaço para a veiculação da produção audiovisual do Estado.

Neste primeiro encontro, que terá início às 19 horas, serão exibidos dois filmes: ´Copacabana Mon amour´ (1970), de Rogério Sganzerla; e ´A Família do Barulho´ (1970), de Júlio Bressane. Os reuniões prosseguirão com periodicidade quinzenal.

“A criação do Cineclube está incluída no projeto da Rede Olhar Brasil, do Ministério da Cultura (Minc). Dentro da estrutura do Núcleo já estava previsto este projeto e agora o NPDOV, junto com seus alunos, dá esse importante passo. A ideia é assistir, discutir e realizar filmes. Sendo assim. entrar no circuito nacional de cineclubes, fazendo intercâmbio com outros grupos. Em resumo, a meta é reunir pessoas que gostam de cinema e realizar mostras temáticas em homenagem a cineastas”, revela o coordenador de produção do NPDOV, Paulo Rogério Fernandes.

História

De acordo com ele, os cineclubes tiveram muita força antes da censura militar. Hoje, em todo o Brasil, eles recuperam o fôlego e entram em uma nova fase da sua história. Nos últimos anos, a produção de vídeos regionais se intensificaram, graças ao barateamento das novas tecnologias digitais, que se tornam mais accessíveis e ao mesmo tempo passaram a produzir imagens com maior qualidade. Entretanto a dificuldade de distribuir essa produção persiste. Neste contexto os cineclubes vêm preencher essa lacuna.

Alguns dos objetivos do Cineclube Sanatório são: disponibilizar ao público um espaço adequado para exibição de filmes e discussão de textos sobre o assunto; incentivar o audiovisual sergipano, transformando-se em um veículo para a produção local; contribuir com a produção do conhecimento necessário para impulsionar o audiovisual sergipano, reeducando o público no sentido de ter contato com outras produções.

Segundo um dos idealizadores do projeto, o aluno do NPDOV Rubens Carvalho, não adianta chamar um americano pra mostrar a cara do Brasil, nem um paulista ou carioca para mostrar a cara de Sergipe. “Quem sente a realidade do local é quem deve mostrá-la”, diz. “Além disso qual é o local de exibição disponível para os filmes produzidos aqui? O cineclube tem a finalidade de exibir filmes que estão fora do circuito comercial, aos quais, de outra maneira, não teríamos acesso”, completa.

O nome que batiza o cineclube é baseado na linha de ônibus que passa em frente ao NPDOV, fazendo uma alusão à sanidade mental dos aficionados por cinema. Foi dessa idéia que nasceu a frase ‘Para quem é doido por cinema: Cineclube Sanatório’.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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