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Gestores da área de imunização e técnicos de Tecnologia de Informação de oito municípios sergipanos participam desde segunda, 21, até esta quarta-feira, 23, de capacitação para a implantação em Sergipe do novo Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (Sinpi).

O treinamento acontece no Núcleo Estadual do Ministério da Saúde (MS), na Rua Lagarto, Centro, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), e é ministrado pela técnica do Programa Nacional de Imunizações do MS, Sâmia Samad, e pelo representante do Departamento de Processamento de Dados do Sistema Único de Saúde do Rio de Janeiro (DataSUS), Rafael Nascimento. A capacitação faz parte do processo de finalização para implantação, em todo o país, do novo Sistema de Informação, e conta com a coordenação local da gerente do Programa Estadual de Imunizações da SES, Sândala Oliveira.

“Sergipe era um dos três estados (os outros dois são Acre e Pará) que ainda não estavam capacitados para a implantação do Sinpi, o que está sendo possível somente agora com esse treinamento”, informou a técnica do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Sâmia Samad. Segundo ela, o novo sistema, desenvolvido pela equipe do DataSUS do Rio de Janeiro vai permitir aos gestores estaduais e municipais, além do próprio Ministério, um avanço importante para otimizar e quantificar melhor as informações em relação às campanhas de vacinação.

“Esse sistema foi proposto por todos os profissionais que trabalham em imunização, em virtude da necessidade de termos um instrumento que nos desse condições de avaliar os dados por pessoas e procedência”, disse Sâmia Samad, lembrando que as ferramentas existentes atualmente apenas informam o número de doses aplicadas.

A técnica do Ministério da Saúde informou ainda que o Sinpi vai englobar informações dos cinco subsistemas utilizados atualmente pelo órgão, secretarias estaduais e municipais, para registro dos dados referentes às imunizações. “Agora será apenas um com todas as informações do cidadão”, frisou.

Mais confiável

De acordo com Sâmia Samad, quando estiver implantado em toda a sua totalidade, o Sinpi vai gerar para o Ministério informações mais atualizadas, permitindo a tomada de decisões em saúde a partir de dados mais confiáveis. “Esse sistema vai permitir também aos estados e municípios um maior controle sobre a movimentação das vacinas, como o quanto foi gasto e qual a taxa de perda para poder otimizar sua utilização e até mudar a estratégia de vacinação”, justificou.

A mesma opinião tem a gerente do Programa Estadual de Imunizações da SES, Sândala Oliveira. Ela afirma que com o Sinpi será possível evitar o desperdício de doses de vacinas por duplicidade desnecessária na imunização dos cidadãos. ”Hoje, a criança ou o adulto vai à unidade, recebe a imunização, mas não guarda a carteira de vacinação como deveria, por vários motivos, dificultando o trabalho de busca ativa desse documento pelas secretarias de saúde para avaliar as doses na pessoa”, ressaltou. Segundo ela, com o novo sistema, esse problema acaba, pois o Sinpi possui um cadastro que terá dados pessoais do cidadão sobre a imunização, inclusive a sua procedência.

Neste aspecto, Sândala Oliveira destacou outro avanço que será possível com a implantação do Sinpi: vai permitir aos gestores dados mais realísticos sobre o índice de cobertura vacinal de cada município sergipano. “Às vezes, há municípios que registram índices acima de 100%, e isso só ocorre porque muitas pessoas são vacinadas fora de suas cidades de origem”, justificou. “Com esse novo sistema, o registro da vacinação será feito para o município onde o beneficiário mora, o que permitirá ao gestor e ao ministério, números reais da cobertura vacinal de cada população”, completou.

Capacitação

De acordo com a gerente do Programa Estadual de Imunizações da SES, nessa primeira etapa, estão sendo capacitados coordenadores da área de imunização e técnicos de Tecnologia de Informação dos municípios de Aracaju, Estância, Lagarto, Itabaiana, Nossa Senhora da Glória, Propriá, Laranjeiras e São Cristóvão. “Depois vamos, paulatinamente, estender o treinamento até atingirmos todas as 278 salas de vacinação dos 75 municípios do Estado”, disse Sândala Oliveira, acrescentando que a meta é que em dois anos, o sistema esteja totalmente implantado em Sergipe.

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